O câncer de boca tem afetado cada vez mais pessoas diariamente ao redor do mundo.
Mas, por que isso acontece?
Esse tipo de câncer também tem fatores que podem aumentar o seu risco.
Entretanto, podemos nos prevenir do câncer de boca de algumas formas.
E quais seriam elas?
Nesse artigo você verá os principais sintomas desse câncer.
Além disso, você entenderá como preveni-lo e o que aumenta o risco de ter essa doença.
Quais os sintomas do câncer de boca?
O câncer de boca pode causar diferentes sinais e sintomas. Mas os principais são “caroços” no pescoço, rouquidão persistente, feridas e manchas brancas ou vermelhas na boca em geral e na língua. Além disso, essas feridas podem aparecer no lábio (câncer nos lábios).
Ao surgir, elas são capazes de causar sangramentos e continuar em crescimento.
Mesmo depois de quinze dias, eles não saram e continuam aumentando.
Isso é importante caso desconfie que possa estar com essa doença.
Mas, apesar de esses serem os sintomas mais comuns, outros podem surgir em casos mais avançados.
E quais são os outros sintomas de câncer de boca para esses casos?
São eles:
- Dificuldade para mastigar e engolir
- Sensação de algo preso na garganta
- Limitação para mexer a língua
- Dificuldades para articular a fala
Sendo assim, é muito importante estar atento a alguma mudança na sua boca (1).
Procure saber se possui algum desses sintomas ou qualquer variação de cor e aspecto na boca.
Caso identifique alguma alteração do que é normal, procure um profissional de saúde.
O que aumenta o risco?
Vários fatores podem fazer com que uma pessoa tenha risco maior de ter lesões malignas na boca.
Eles estão diretamente ligados a como essa pessoa vive e seus hábitos (2).
Dessa forma, um dos principais motivos é o tabagismo.
Isso envolve não só o cigarro, mas todos os outros derivados do tabaco.
Sendo assim, os tabagistas têm risco muito maior de desenvolver o câncer de boca.
E quanto mais a pessoa fuma, maior é a chance de desenvolvê-lo.
Outros fatores relevantes são o consumo de álcool de forma regular e o excesso de gordura corporal.
Porém, quando o assunto é câncer de lábio, a exposição ao sol sem proteção é um fator de risco muito importante.
Ainda, a infecção pelo vírus HPV (3) possui relação com casos de câncer na orofaringe (parte da garganta que fica logo atrás da boca).
Além disso, o local de trabalho de uma pessoa também pode contribuir nesse aumento.
Mas, por que?
Muitas profissões têm contato frequente com agentes químicos de risco.
E quais são esses agentes?
São eles:
- Óleo de corte
- Amianto
- Poeira de madeira, couro, cimento e cereais
- Sílica
- Formaldeído
- Fuligem de carvão
- Solventes orgânicos
- Agrotóxicos
Prevenção de câncer de boca
Sua prevenção pode ser feita justamente controlando alguns hábitos de vida (4).
Sendo assim, envolve não fazer uso de cigarros e derivados do tabaco.
Também deve-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas.
Além disso, é importante manter boa higiene da boca e bons hábitos alimentares.
Isso envolve uma alimentação rica em verduras, legumes e frutas.
Por fim, é importante fazer uso de preservativos para evitar a contaminação pelo HPV.
Ao adotar essas atitudes, você pode reduzir muito a chance de ter câncer de boca.
Natural de Alfenas, Minas Gerais, Mateus Beker é discente de graduação no curso de bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Atualmente, é bolsista do MEC pelo Programa de Educação Tutorial (PET) - Odontologia, instituído na Universidade Federal de Alfenas.Possui atividades de pesquisa relacionadas a ação anti-inflamatória de extratos e compostos bioativos de produtos naturais, assim como sobre a associação de determinadas variáveis no surgimento de lesões de origem endodôntica. Além disso, desenvolve trabalhos nas áreas de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e Estomatologia.Outras áreas de seu interesse incluem Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodontia.Ele foi admitido na equipe do Vitalismo no ano de 2021. Como escritor especializado para os assuntos que abrangem a área Odontológica e outras temáticas relacionadas à saúde, procura apresentar informações de forma objetiva e compreensível, além de demonstrar a importância da procura por orientação adequada.
William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.
