Valvulopatias são as doenças das válvulas do coração.
O coração tem quatro valvas, que são estruturas que abrem para permitir o fluxo de sangue para um lado e fecham para impedir que ele volte.
Ou seja, são como se fossem portas que dividem as partes internas do coração e controlam a direção do fluxo.
As valvas são compostas por abas, as válvulas, que podem ficar doentes e ter sua função comprometida.
As valvulopatias, então, são doenças em que as válvulas do coração:
Os defeitos das válvulas podem ocorrer desde o nascimento, mas também podem se desenvolver aos poucos ou até mesmo de forma súbita.
Quando o desenvolvimento das valvulopatias é rápido ou quando ela já atingiu um estado avançado, os sintomas ficam mais aparentes. Eles podem ser:
Mas antes mesmo da manifestação desses sintomas (1), é comum que haja sopros no coração.
Isto é, sons causados pelo fluxo anormal do sangue que passa pelas válvulas doentes.
O médico pode ouvir alguns desses sons com seu estetoscópio e, dessa forma, pode realizar um diagnóstico antes do aparecimento dos sintomas.
Ainda, de acordo com o tipo, o local e o ritmo do sopro, ele pode dizer qual valva está alterada e qual é o tipo da alteração.
No entanto, frequentemente pode ser necessário um ecocardiograma (o ultrassom do coração) para auxiliar no diagnóstico.
O coração é dividido em quatro câmaras, ou espaços: um átrio e um ventrículo de cada lado.
Das quatro valvas do coração, duas ficam dentro dele, cada uma separando um átrio de um ventrículo.
Essas valvas, então, são as valvas atrioventriculares: a mitral (esquerda) e a tricúspide (direita).
As outras duas são as valvas semilunares: a valva pulmonar e a valva aórtica.
Estas controlam o fluxo de sangue que sai do coração para o pulmão e do coração para o resto do corpo.
As valvas podem apresentar problemas (2) de duas maneiras:
Ainda assim, é possível que uma valva apresente os dois problemas ao mesmo tempo.
Dessa maneira, o coração precisa trabalhar mais para expulsar o sangue que voltou ou para forçar o sangue através de uma passagem mais estreita.
Uma lesão valvar leve, em geral, precisa apenas de acompanhamento médico frequente.
No entanto, se necessário, o médico cardiologista pode prescrever alguns medicamentos para aliviar os sintomas e diminuir o risco de complicações.
Em muitos casos, há também a participação de cirurgiões cardíacos para discutir o tratamento.
Como nos casos de lesões moderadas ou graves, ou lesões que progridem e causam disfunção do coração, e que podem precisar de intervenção.
As intervenções podem ser:
Essas formas de tratamento incluem:
Por fim, o tratamento de valvulopatias (4) não é uma garantia de cura, mas pode ajudar a evitar complicações.
Não deixe de acompanhar com seu médico se este for o seu caso.