Você já ouviu falar em prolapso uterino?
Em geral, é uma condição que pode acometer mulheres de qualquer idade.
No entanto, é mais comum em mulheres que já passaram pela menopausa e já tiveram filhos.
Mas afinal, o que é o prolapso uterino e quais as suas causas?
Nesse artigo você entenderá essa condição e porque ela acontece.
Por fim, vale lembrar que os sintomas de prolapso uterino aparecem em casos moderados ou graves.
Entretanto, geralmente os casos leves são assintomáticos.
Prolapso uterino é a condição em que o útero “desce” para dentro da vagina e pode se projetar para fora dela (1).
Essa condição tem diferentes níveis de gravidade e pode ser dividida em 4 graus ou estágios.
A principal causa do prolapso uterino é o enfraquecimento de músculos e estruturas da região pélvica.
Em primeiro lugar, é importante saber que alguns músculos e ligamentos da pelve mantêm o útero no lugar.
Por isso, quando esses músculos enfraquecem, não conseguem mais manter o útero no lugar ideal.
Como resultado, o útero acaba descendo pela vagina.
Por fim, esse movimento do útero para baixo é o prolapso de útero.
A principal causa é, então, o enfraquecimento dos músculos da pelve.
Esse enfraquecimento, por sua vez, pode ser causado por alguns fatores, como por exemplo:
Apesar de poder acontecer com qualquer mulher em qualquer idade, existem medidas que podem ajudar na prevenção de prolapso uterino.
Em primeiro lugar, o prolapso pode deslocar tecidos da vagina e fazer com que fiquem para fora do corpo.
Dessa forma, quando esses tecidos estão voltando para fora e em contato com roupas podem causar feridas e úlceras.
Além disso, essa condição pode estar relacionada ao prolapso de outros órgãos, como por exemplo:
O tratamento para prolapso uterino vai depender da sua gravidade.
Por isso, em casos mais leves, o seu médico pode indicar exercícios para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico.
Já para casos de gravidade média, a indicação pode ser o uso de um pessário (dispositivo introduzido dentro da vagina que ajuda a apoiar os tecidos que “desceram”) (2).
Por fim, em casos graves, a cirurgia pode ser indicada para “devolver” esses órgãos pélvicos ao lugar normal (3).