É provável que você já tenha visto diversas informações sobre amamentação, não é mesmo?
Isso porque é um tema muito importante na saúde da mulher e do recém-nascido.
Mas afinal, quais são recomendações mais importantes sobre a amamentação?
Nesse artigo, você vai entender porque o leite materno é tão importante.
Além disso, vai enteder quais são os benefícios dessa prática.
Segundo a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde), a amamentação exclusiva, ou seja, sem oferecer outros alimentos ou líquidos ao bebê, é necessária até os 6 meses de vida (1). Além disso, também recomenda-se que o aleitamento materno continue junto com alimentação complementar até os 2 anos de idade ou mais.
A amamentação ou aleitamento materno, é quando o bebê recebe leite materno (seja direto da mama ou não).
Ao contrário do que se pensa, amamentar é muito mais do que nutrir o bebê.
Isso porque, amamentar também é um processo que promove a interação e vínculo da mãe com seu filho.
Além disso, o leite materno é o primeiro e mais completo alimento que o bebê precisa ao nascer.
Por isso, ele possui todos os nutrientes e anticorpos que vão proporcionar melhor saúde e desenvolvimento da criança.
As mulheres possuem glândulas mamárias nas mamas (seios) que, durante a gravidez, se preparam para a amamentação com a ajuda de alguns hormônios (estrogênio, prolactina).
Quando o bebê nasce, esses hormônios vão estimular a “descida do leite”.
Depois desse período, a produção do leite continua sendo controlada por hormônios e também por um mecanismo chamado de “feedback positivo”.
Nesse mecanismo, quanto mais o bebê suga a mama, mais leite o corpo da mulher produz.
Por isso, a quantidade de leite varia de acordo com quanto a criança mama e a frequência das mamadas.
Em primeiro lugar, saiba que nos primeiros dias depois do parto, o leite é chamado de colostro (2).
Esse leite contém mais proteínas e menos gordura. Por isso, a sua aparência é amarelada.
Já o leite maduro (que vem dias depois do colostro) é composto, em geral, de:
Além desses nutrientes que já estão presentes, a composição do leite materno pode conter anticorpos específicos que o bebê precisa.
Por isso, se você, como mãe, fica doente por alguma infecção, seu corpo produz anticorpos específicos para proteger o bebê.
Um exemplo disso é a coloração diferente que o leite pode adquirir se a mãe estiver doente (são os anticorpos produzidos para proteção do bebê).
Em primeiro lugar, para que a amamentação seja eficaz, é importante que a posição e a pega (maneira como a boca do bebê pega na mama) estejam corretas.
E com que frequência a criança deve mamar?
Antigamente acreditava-se que o bebê tinha que mamar de 3 em 3 horas.
Porém, hoje em dia, sabemos que o ideal é amamentar o bebê em livre demanda, ou seja, sem restrição de horários ou tempo das mamadas.
Mas vale lembrar que apesar de parecer “instintivo”, a amamentação pode ser difícil para algumas mulheres.
Por isso, se isso acontecer com você, não tenha vergonha de pedir ajuda a um profissional de saúde (médico ou enfermeiro).
Esse profissional pode te ajudar com a pega correta e outras técnicas para amamentar o seu bebê.
Por fim, lembre-se que também é importante estar atenta aos sinais de inflamação ou infecção (pus, vermelhidão, dor) e feridas nas mamas.