Os antidepressivos são medicamentos para tratar transtornos mentais, como a depressão (1), mas também outras condições de saúde.
Por exemplo, os transtornos ansiosos, a insônia e as dores crônicas.
Em geral, prescrever remédio para depressão e ansiedade é muito comum no dia a dia dos profissionais de saúde.
Isso porque essas condições são muito frequentes na população, com mais de 260 milhões de pessoas em todo o mundo apresentando depressão (2).
Mas afinal, como funcionam os antidepressivos mais usados?
E o que eles podem causar no seu corpo?
Nesse artigo, tentaremos responder essas principais dúvidas sobre os antidepressivos.
Os antidepressivos são medicamentos que auxiliam o sistema nervoso a aumentar a quantidade de neurotransmissores (“mensageiros” do nosso sistema nervoso) conhecidos como monoaminas (serotonina e noradrenalina), que são substâncias químicas que ajudam na melhora do humor e no bem-estar em geral, além de diminuir a ansiedade, irritabilidade e melhorar o convívio social.
Em princípio, essas substâncias estão presentes em menor quantidade em quem possui depressão.
Por esse motivo, esses remédios se tornaram tão importantes para o tratamento dessas condições.
Em geral, há diferentes tipos de antidepressivos (3), sendo os mais utilizados:
Vale lembrar que uma boa relação de sinceridade e diálogo com o médico é essencial para encontrar o medicamento que funcione adequadamente para você.
Inclusive, em muitos casos, uma pessoa precisa experimentar medicamentos diferentes até chegar naquele que responde melhor no seu organismo.
Aqui, falaremos mais especificamente sobre o tratamento como remédio para depressão.
O principal efeito dos antidepressivos no organismo é a melhora do humor.
Ou seja, uma melhora no ânimo, na disposição e no bem-estar do indivíduo.
É importante que todo paciente tenha em mente que os efeitos positivos apenas são observados algumas semanas após o início da utilização, podendo frustrar algumas pessoas.
Além disso, essa frustração pode ser ainda maior quando efeitos colaterais ruins aparecem rapidamente e não se percebe nenhuma melhora concreta no quadro depressivo.
Nesse sentido, o que é mais frequente de ocorrer com o uso desses medicamentos (4) são sintomas como boca seca, cansaço, dor de cabeça, sonolência, náuseas e disfunção sexual (perda de libido ou dificuldade de ejaculação).
Aliás, outros pacientes também podem ter constipação (intestino preso), visão borrada, taquicardia (palpitações), tonturas, mudanças no apetite e ganho de peso.
No entanto, nem todos sofrem com esses efeitos colaterais.
De qualquer maneira, lembre-se de comunicar ao seu médico qualquer um desses sintomas caso apareçam.
A decisão de diminuir a dose da medicação com o intuito de parar deve ser sempre feita com a orientação do médico responsável, em conjunto e de comum acordo com o paciente.
Como os efeitos benéficos dos antidepressivos são em médio a longo prazo, a diminuição do uso também precisa ser feita gradualmente, em um processo conhecido como “desmame”.
Assim, um médico, de preferência um psiquiatra, deve sempre orientar o tratamento e esclarecer as dúvidas da pessoa em uso da medicação.
Pois a informação confiável é fundamental para diminuir opiniões sem fundamentos sobre esse tema e para podermos dar a devida atenção à nossa saúde mental.