Vitalismo

Ataque de Pânico: Como Tudo Pode Mudar em Poucos Minutos

ataque de panico

O ataque de pânico (ou crise de pânico) é um evento repentino de medo ou desconforto intenso.

Nesse sentido, o pico de intensidade dos sintomas físicos ou emocionais pode ser atingido em questão de poucos minutos.

Em geral, o evento aparece sem que haja algum perigo real ou quaisquer outras causas que possam parecer estressantes.

Neste artigo você conhecerá como o ataque de pânico pode surgir.

Também descobrirá os possíveis sintomas deste evento.

Como identificar um ataque de pânico?

Esses eventos podem ocorrer de modos diferentes e em frequências maiores ou ocasionais.

Além disso, observa-se que cada crise pode surgir a partir de um estado de ansiedade.

Ou a partir de um momento em que a pessoa estava calma ou até mesmo dormindo.

De qualquer modo, normalmente não há nenhum sinal de alerta que antecipa o início deste evento repentino.

Em todo caso, alguns sinais e sintomas podem ajudar a identificar o momento em que você está tendo um ataque de pânico. Eles incluem:

O que acontece depois de um ataque de pânico?

Em geral, os sintomas podem atingir o seu ápice (o seu ponto máximo) em poucos minutos.

E logo que eles diminuem ou desaparecem, você pode se sentir cansado ou esgotado.

Por fim, um dos piores sentimentos em relação a uma crise de pânico, é o medo extremo de ela acontecer novamente.

O que causa o ataque de pânico?

Em princípio, ainda não se sabe exatamente a causa de um ataque de pânico.

De qualquer modo, alguns fatores individuais parecem ter relação com os eventos, tais como:


É importante ressaltar que se esses ataques forem recorrentes e o medo de eles se repetirem for intenso e persistente, você pode estar desenvolvendo uma síndrome do pânico.

Ou, mais precisamente, um ‘transtorno do pânico’.

Quando esta síndrome se desenvolve, pode comprometer vários aspectos da sua vida, podendo prejudicar suas relações sociais e sua disposição no trabalho (3,4).

Fatores de risco

De modo geral, os ataques de pânico podem aparecer na adolescência ou também no início da idade adulta.

São raros em crianças ou pré-adolescentes.

Além disso, esse evento é mais frequente em mulheres do que em homens.

Mas há também outros fatores que podem indicar um maior risco para que este evento ocorra.

Eles incluem:

Ataque de pânico vs. ataque de ansiedade

As expressões ‘ataque de ansiedade’ ou ‘crise de ansiedade’ não são usadas oficialmente na literatura médica.

Mesmo assim, normalmente, no dia a dia eles se referem aos sintomas que ocorrem em pessoas com diferentes transtornos de ansiedade.

Apesar de muitos sintomas serem comuns ao ataque (ou crise) de pânico e aos demais transtornos de ansiedade, há alguns pontos que os tornam diferentes.

A princípio, transtornos de ansiedade se referem a um grupo de condições que incluem, por exemplo: 

Nesse sentido, todos estes transtornos se caracterizam por:

Por outro lado, uma crise de pânico, apesar de estar presente em pessoas com transtorno do pânico, pode se manifestar também em outras condições.

Ou seja, pessoas com outros transtornos de ansiedade ou com qualquer outro tipo de transtorno mental (que não seja relacionada à ansiedade) também podem ter um ataque de pânico.

Por exemplo, pessoas com transtornos depressivos, transtornos de estresse pós-traumático ou transtornos por uso de substâncias também podem ter uma crise de pânico.

Por fim, vale enfatizar que um ataque de pânico é como uma manifestação singular de medo excessivo, que chega na sua máxima intensidade em pouco tempo (alguns minutos) (6).

Quando procurar ajuda médica?

Se você apresentar sintomas, como batimentos cardíacos acelerados, dor no peito, sensação de sufocamento, medo intenso de morrer, procure por um atendimento médico.

Muitas vezes pode ser difícil para você conseguir controlar por conta própria os sintomas.

Além disso, pode ser complicado para muitas pessoas conseguir diferenciar de uma situação real de perigo, como um ataque cardíaco.

Por fim, lembre-se de que existe tratamento para o ataque de pânico.

Quando ele não é tratado de forma adequada, há risco de piora dos sintomas.