Vício em celular: Como Melhorar sua Relação com o Telefone

É provável que você tenha ou conheça alguém que tenha vício em celular, não é mesmo?

Isso porque, apesar de facilitar diversos processos na nossa vida, os aparelhos estão cada vez mais tomando nosso tempo no dia a dia.

Checar as notificações logo ao acordar, fazer as refeições e até levá-lo ao banheiro.

Esses são alguns hábitos que podem indicar que você esteja com vício no celular.

Nesse artigo vamos nos aprofundar nesse assunto e como você pode identificar esse problema.

Além disso, você verá dicas práticas que podem te ajudar a diminuir o uso desses aparelhos.

Como identificar vício em celular?

  • Você sente dificuldade em ficar sem o celular, sente-se como se estivesse incompleto
  • A falta de foco começa a atrapalhar suas tarefas diárias
  • Fica irritado quando não pode usar o telefone celular
  • Desenvolve sentimentos de ansiedade
  • Ansiedade (*)
  • Perde noites de sono mexendo no aparelho
  • Aparecem sintomas físicos, por exemplo: distúrbios do sono (*), dor de cabeça, taquicardia (batimentos do coração acelerados)

Por fim, é importante dizer que não existe uma quantidade exata de horas que sejam consideradas “demais”.

Ou seja, o que realmente importa é como você se relaciona com seu telefone e como esse hábito pode acabar te controlando.

Em outras palavras, é sobre como você se sente sobre a quantidade de tempo que passa no celular. (*)

Isso porque, duas pessoas podem passar o mesmo tempo no celular mas fazendo atividades diferentes, por exemplo:

A pessoa “A” passou duas horas lendo artigos interessantes ou estudando pelo celular

Já a pessoa “B” também passou duas horas no celular, mas navegando nos feeds das redes sociais.

A maneira como essas duas pessoas se sentem a partir dessa relação com o aparelho é diferente.

Além disso, também é sobre como a possibilidade de não poder usar o celular por algumas horas afeta seu bem-estar psicológico.

Portanto, se você está insatisfeito com essa relação com o aparelho e isso te causa sentimentos de angústia ou ansiedade, está na hora de rever a quantidade de tempo que você passa no celular.

Para começar, se faça essa pergunta: “A atividade que faço atualmente em meu celular é o melhor uso do meu tempo?”

Como avaliar o seu relacionamento com o celular?

Para entender mais sobre essa relação, pense sobre os seguintes tópicos:

  • Quanto tempo em média você passa no telefone todos os dias?
  • Como eu me sinto com relação a esse tempo que passo em meu celular?
  • Quando é a primeira vez que uso meu telefone (por exemplo: ao acordar, depois de escovar os dentes)
  • Quando é a última vez que uso meu telefone? (por exemplo: é a última coisa que você faz antes de dormir, 2h antes de ir para cama)
  • Quais são as 3 atividades que mais faço no celular (por exemplo: responder mensagens, acessar redes sociais, ler notícias)

Após analisar esses pontos, você pode descobrir que se sente bem com o seu uso do aparelho.

No entanto, se você sente que poderia melhorar essa relação, existem estratégias simples que podem te ajudar a evitar o vício em celular.

Como diminuir o vício em celular?

Apesar de ser uma ótima ferramenta para trabalhar, se comunicar e estudar, o celular pode se tornar prejudicial quando atrapalha suas tarefas do dia a dia.

Para evitar esse problema, você pode tentar algumas técnicas, por exemplo:

  • Bloqueie notificações de aplicativos
  • Apague aplicativos que te prendem muito ao celular
  • Estabeleça metas diárias do tempo máximo que você vai poder usar o celular
  • Evite checar o telefone assim que acorda
  • Passe pelo menos uma hora longe do celular antes de ir dormir
  • Estabeleça momentos certos onde você vai poder usar o seu celular e já defina o que você vai querer fazer nele
  • Não use o celular sempre que estiver entediado: busque outras atividades que possam te entreter.
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Graduanda em enfermagem pela Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB - UNESP). Entrei na faculdade movida pela paixão e vocação de cuidar e ajudar as pessoas.Aqui no Vitalismo, tive oportunidade de alcançar e ajudar muitas pessoas além de meus pacientes.Desde o início da faculdade, minha área de interesse e vocação é a saúde da mulher (ginecologia e obstetrícia). Por isso, sempre estive envolvida em projetos de iniciação científica e de extensão que abordassem essa temática.Já fui presidente da liga de ginecologia da UNESP, organizei eventos e simpósios sobre o tema.Atualmente sou coordenadora do projeto Papo de Parto, em parceria com a UNESP e PROEX. Além disso, se você estiver em algum evento de ginecologia e obstetrícia, pode me procurar pois estarei lá!

William Fan (Revisor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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