A busca por alimentos orgânicos aumenta a cada ano.
Até mesmo feiras totalmente orgânicas estão se tornando populares.
Você já viu alguma?
Há quem diga que os alimentos orgânicos são mais saudáveis, mais saborosos e mais seguros.
Outros pensam ser melhor para o meio ambiente e bem-estar dos animais.
Nesse artigo, você verá uma comparação entre alimentos de origem orgânica contra alimentos de origem não-orgânica.
O que são alimentos orgânicos?
Alimentos orgânicos são aqueles que são produzidos sem o uso de química, hormônios, transgênicos e antibióticos. Além disso, para receber a qualificação de que a produção é de fato orgânica, há uma inspeção rigorosa para verificar esses quesitos.
Um ambiente de produção orgânico também se preocupa com o solo e a água.
De forma que seja um ambiente sustentável.
Sendo assim, esse tipo de produção recebe a fama de ser bom para a saúde.
Já que há um uso menor de aditivos químicos.
Presença de antioxidantes
As plantações feitas de forma orgânica possuem maior concentração de antioxidantes.
Isso ocorre pois são alimentos sem agrotóxico.
Essas plantas não recebem qualquer tipo de pesticida.
Mas elas ainda precisam se proteger de ameaças da natureza.
Por conta disso, elas produzem mais antioxidantes por conta própria.
Já que esse componente garante mais proteção contra organismos que possam causar algum mal a elas.
Consumir alimentos com altas doses de antioxidante é bom para a saúde.
Os benefícios dessas substâncias são:
- Melhora a pele
- Previne doenças cardíacas
- Tem ação anti-inflamatória
- Combatem os radicais livres e o estresse celular
Nível de nitrato
Em comparação a alimentos não-orgânicos, as produções feitas de forma orgânica possuem menor concentração de nitrato.
Essa substância está ligada a alguns tipos de malefícios no corpo.
Além disso, ele é um dos componentes emitidos na fumaça de cigarros, de indústrias e de veículos automotivos.
Quando absorvidos em grande quantidade pelo organismo, possuem reações tóxicas.
Os orgânicos se sobressaem nesse quesito.
Pois alguns fertilizantes usados nas produções de alimentos não-orgânicos possuem altas taxas dessa substância.
Alimentos orgânicos de origem animal
Em geral, os produtos animais provenientes de um tratamento orgânico são mais saudáveis.
Já que os produtos são menos gordurosos.
O leite orgânico, por exemplo, ainda se destaca.
Pois ele possui mais ômega-3 do que leites industrializados.
O que reduz o risco de doenças cardíacas.
Considerações finais
A comida orgânica possui mais nutrientes do que seus similares não orgânicos.
Entretanto, vale ressaltar que o fato de ser orgânico não é sinônimo de saudável.
Por exemplo, um açúcar orgânico será melhor para o organismo do que o refinado.
Mas ainda assim é um tipo de açúcar.
Portanto, deve ser usado com moderação, mesmo sendo um alimento orgânico.
Entendeu a ideia?
Uma alimentação saudável pode ser composta de todos os tipos de alimentos.
Mas a quantidade consumida deve ser dosada.
Se você tem acesso a produtos de melhor qualidade, opte por eles.
Já que eles são mais benéficos à saúde.
Por outro lado, se eles não forem acessíveis a você, não se desespere.
O importante é ter uma dieta equilibrada.
Seja ela composta de alimentos orgânicos ou não.
William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.
William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.
