Você sabia que o arroz é um dos cereais mais consumidos no mundo?
Hoje em dia, mais da metade da população mundial consome esse grão.
Não se sabe ao certo se a origem desse cereal é indiana ou chinesa.
Mas o que se sabe é que o imperador da China o considerava sagrado.
No Brasil, os relatos sobre a cultivação do arroz surgiram depois de 1530, na capitania de São Vicente (1).
Em seguida, o seu consumo também começou a se espalhar para outras regiões.
No entanto, era cultivado como forma de manter a sobrevivência, principalmente na região Nordeste.
Mais tarde, no sul do país, teve início a primeira lavoura como forma de negócio.
Por fim, outras partes do Brasil também começaram a produzi-lo.
Estima-se que a produção desse grão no Brasil seja de 8,5 milhões de toneladas e de 475 milhões de toneladas no mundo.
Portanto, o arroz se tornou um dos alimentos básicos para muitas pessoas.
Os tipos de arroz são:
Saiba que cada um deles possui características que os diferenciam um do outro.
A seguir, vamos comentar um pouco sobre alguns processos pelos quais o arroz passa e também outras características que vão ajudar você a entender certas diferenças (2).
O arroz polido passa por alguns processos que servem para retirar a casca e outras camadas que envolvem o grão.
Por exemplo, são retirados o pericarpo, a aleurona e o germe (que é o embrião).
Dessa forma, esse tipo tem um teor de nutrientes menores em comparação com o integral.
Já que este último perde somente a casca, o que permite preservar mais de seus nutrientes.
Com isso, o integral contém maior quantidade de fibras, lipídios (gorduras), vitaminas e minerais.
Já o parboilizado, que pode ser tanto polido quanto integral, sofre um processo chamado parboilização.
Isto é, um processo hidrotérmico que ocorre antes das etapas de descasque e polimento (processo que promove o acabamento do grão de arroz, retirando o farelo e deixando-o com aspecto polido).
Mas fique calmo, pois vamos simplificar.
Neste processo, os grãos ficam imersos na água a uma temperatura superior a 58ºC.
Isso faz com que ocorra a gelatinização do amido.
Ou seja, os grânulos de amido se rompeme aumentam de volume, o que permite a formação de um gel viscoso (meio pegajoso).
E assim, ao longo deste processo, as vitaminas e minerais hidrossolúveis, ou seja, aqueles que se dissolvem (se misturam) em água, entram para o centro do grão.
Por conta disso, o arroz parboilizado possui valor nutricional maior que o branco.
Em relação ao tipo arbóreo, ele é muito usado para fazer risoto porque produz uma consistência cremosa de forma natural.
Por fim, o glutinoso é um tipo que fica pegajoso depois de cozido, sendo muito popular na Ásia.
Mas o que significa, por exemplo, “arroz tipo 1” que aparece na embalagem no momento de comprá-los?
Isso é uma classificação do padrão desses grãos para sua comercialização.
Dessa forma, são estabelecidos critérios com limites máximos para definir em qual tipo se enquadra o arroz.
Os tipos, então, podem variar de 1 a 5.
Para o arroz polido, por exemplo, os critérios para classificar em cada um do tipos incluem:
Além disso, podem ainda se enquadrar como Fora de Tipo e Desclassificado, de acordo com a Instrução Normativa nº 6 de 16 de fevereiro de 2009.
Esse alimento é conhecido por ser um alimento fonte de carboidratos.
Mas além desse nutriente, outros muito importantes (3) também estão presentes nele, tais como:
Obviamente, os teores de nutrientes variam para cada tipo de arroz, uma vez que o polimento faz com que se perca alguns deles.
Veja agora uma receita de arroz para você experimentar e variar de vez em quando do tradicional arroz com feijão.
Essa receita é para quatro copos de arroz cateto (japonês).
No entanto, também é possível fazê-la com o arroz branco “soltinho”, embora o sabor, a textura e a consistência fiquem diferentes.