Como a Baunilha Natural Pode Ser Benéfica à sua Alimentação

A baunilha é uma das especiarias mais caras do mundo.

Por esse motivo, a maior parte do comércio desse fruto é através de essências sintéticas.

Você sabia disso?

Mas saiba que a baunilha feita de forma natural possui aroma e sabor bem mais intensos.

E ainda traz alguns nutrientes.

Do ponto de vista nutricional, será que vale o investimento?

Nesse artigo você verá os nutrientes e as diferenças entre o extrato e a essência.

Além disso, faremos um comparativo do seu uso para adoçar receitas.

Como se extrai a baunilha?

A extração vem da imersão das favas de baunilha em água e álcool etílico. Dessa forma, o extrato é composto pelas sementes e pedaços da fava dessa fruta. Esse processo de extração leva cerca de três meses para atingir um bom resultado de aroma e sabor.

Pode-se também pegar somente as sementes para usar direto na culinária.

Para isso, basta fazer um corte ao longo da vagem e raspar com a parte sem corte da faca sobre ela.

Com isso, será possível usar as sementes diretas no preparo de alimentos.

O consumo da fruta natural ainda traz os nutrientes dela.

Diferente da essência, que é feita de forma sintética.

Os nutrientes presentes são:

  • Vitaminas do grupo B
  • Magnésio
  • Cálcio
  • Ferro
  • Potássio

É fato que ela costuma ser consumida em baixas quantidades.

Portanto, as quantidades ingeridas desses nutrientes são baixas.

Mas ingerir poucos nutrientes é melhor do que nenhum.

Não é mesmo?

Além disso, o consumo da fava inteira possui fibras alimentares em maiores quantidades.

O que auxilia no funcionamento do intestino.

Qual a diferença entre extrato e essência de baunilha?

Bem, se você ainda não identificou a diferença, deixarei de forma clara.

O extrato é feito a partir da baunilha natural.

No qual sua concentração de álcool é cerca de 30%.

Já no caso da essência ela é feita de componentes sintéticos que imitam a vanilina.

Esse é o composto principal do aroma e sabor da baunilha.

Ainda que na forma natural existam quase duzentas substâncias que compõem os fatores sensoriais dela.

A concentração da essência é de cerca de 70% de álcool.

Além disso, nela não estão presentes os nutrientes da fava.

As duas formas de comercialização são um tipo de baunilha líquida.

Mas você viu que existe uma diferença grande entre elas.

A baunilha como substituta do açúcar

O açúcar é um dos vilões para diversos problemas para a saúde.

Por conta disso, uma alimentação saudável deve evitar o consumo dele.

E existem algumas opções de açúcar que são mais saudáveis do que o refinado.

Como o mascavo, o demerara e alguns outros.

A baunilha é uma dessas opções.

É claro que há uma grande diferença entre esses tipos de adoçantes.

Além disso, o preço dela é muito maior do que o açúcar.

Mas em algumas ocasiões é possível fazer essa substituição.

Por exemplo, um bolo ou sorvete pode conter muito menos açúcar se tiver um pouco das sementes de baunilha.

O que deixa o doce menos prejudicial à saúde.

Afinal, em uma alimentação equilibrada ocasionalmente terá doces e gorduras.

Mas se você consumir de forma inteligente, eles terão menos impactos negativo na sua saúde.

Basta selecionar bem os ingredientes.

Como a baunilha, por exemplo.

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(Autor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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