Carambola: Quais os Riscos e Benefícios Para a Saúde? Veja

A carambola é uma fruta exótica de origem asiática.

E existem muitas controvérsias quanto ao seu consumo.

Afinal, você saberia dizer se ela é boa ou má para a saúde?

A carambola, assim como a grande maioria das frutas, contém muitos nutrientes.

Mas existem algumas contraindicações para consumir essa fruta.

Nesse artigo, você verá os benefícios e malefícios dela.

Qual o mal que a carambola faz?

A carambola possui uma substância tóxica, que pode afetar o cérebro. Já que ela pode causar soluços, fraqueza muscular, confusões mentais, convulsões e até a morte. Essa substância, chamada de caramboxina, é expelida pelos rins. Portanto, pessoas com problemas renais não devem consumir essa fruta. Uma vez que a toxina não será expelida do corpo.

Por esse motivo, existe a fama de que carambola faz mal.

O que é uma verdade para pessoas que possuem insuficiência renal, que são pessoas cujos rins não conseguem desempenhar as funções deles.

Mas para pessoas saudáveis ela não irá causar essa intoxicação.

A menos que o consumo seja exagerado.

Benefícios da carambola

  • Melhora o sistema imunológico
  • Regula o intestino
  • Retarda o envelhecimento da pele
  • Diminui o colesterol
  • Combate a prisão de ventre

Esses benefícios são provenientes de dois nutrientes presentes nessa fruta.

Que são as fibras alimentares e a vitamina C.

Isso ocorre porque as fibras são responsáveis por manter o intestino em bom funcionamento.

Além disso, elas fazem com que uma parte da gordura dos alimentos não seja absorvida.

O que diminui o colesterol.

Dessa forma, essa “fruta estrela”, como também é chamada, previne doenças cardiovasculares.

Uma vez que o colesterol alto pode causar um ataque cardíaco, no longo prazo.

Já a vitamina C é responsável por fortalecer o sistema imunológico.

O que diminui a chance de desenvolver gripes, resfriados e outras doenças virais.

Além disso, essa vitamina promove a ação antioxidante no organismo.

Essa ação combate os radicais livres.

Esses radicais livres estão ligados a doenças cardiovasculares e a doenças crônicas.

Como o Parkinson e o Alzheimer, por exemplo.

Carambola na alimentação

Por ser uma fruta com baixo teor de calorias, ela pode ser usada na perda de peso.

Mas essa prescrição precisa ser feita por um nutricionista.

Pois, como você viu, ela pode ser tóxica em grandes quantidades.

Sendo assim, manter a quantidade de consumo sob controle é importante.

Se você não tiver problemas nos rins, ela será uma boa fonte de nutrientes.

Uma das vantagens de ter a carambola na alimentação é poder ter uma variedade de frutas maior no cardápio.

Já que uma das dificuldades em seguir uma dieta é ter poucas opções de comida.

Mas, como você deve saber, uma alimentação equilibrada deve ser diversificada.

Uma opção de consumo é colocar pedaços da fruta na salada.

Além disso, é possível fazer geleia, suco ou sobremesas com ela.

Intoxicação por carambola

O soluço é um dos sintomas de intoxicação pela caramboxina.

Caso você esteja com reações à essa fruta após consumi-la, procure um médico.

Pois caso os rins não consigam eliminar a substância tóxica, pode ser preciso fazer diálise.

Que nada mais é do que usar uma máquina para realizar a função dos rins de filtrar o sangue.

Já que esse é um dos poucos tratamentos para quem tem insuficiência renal grave até o momento.

Portanto, tenha cuidado ao comer carambola.

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(Autor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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