Chá de Hibisco: Para Que serve? Pode Ajudar a Emagrecer?

Você sabe da onde vem o chá de hibisco?

Sim, do hibisco, que é uma planta!

E é sobre ela que vou contar um pouco pra você entender bem sobre sua importância.

As plantas de hibisco possuem flores grandes e coloridas com grande apreciação por aqueles que gostam de decoração de ambientes.

No entanto, suas flores e folhas servem também para dar origem a chás e extratos líquidos

Os cálices (estrutura que fica por fora da flor) dessa planta são o principal ingrediente em bebidas à base de hibisco.

Além disso, o hibisco tem sido usado por muito tempo em diferentes culturas.

Por exemplo, os egípcios, iranianos e alguns africanos usavam o chá de hibisco para fins medicinais.

Para que serve o chá de hibisco?

Entre algumas de suas características benéficas estão seu potencial de redução da pressão arterial (1, 2) e redução do acúmulo de gordura no fígado (3). Além disso, a sua aparente capacidade antioxidante parece ter potencial para prevenir as doenças por ação de radicais livres. Por exemplo, radicais livres dão origem a várias doenças do coração, diabetes e diferentes tipos de câncer.

Cuidados

Embora esse chá seja seguro nos casos gerais, ainda são necessárias pesquisas para determinar se existe uma quantidade ideal para:

  • Mulheres grávidas ou em aleitamento
  • Crianças
  • Pessoas com algum tipo de doença no fígado ou rins

Além disso, seu gosto entre azedo e amargo pode causar algum mal estar em algumas pessoas. 

Portanto, observe como seu corpo reage e interrompa o consumo se houver algum desconforto.

Por fim, existem pesquisas apontando possível interação com medicamentos como o paracetamol (um remédio comum para aliviar dores).

Por isso, sempre consulte um médico caso esteja tomando alguma medicação.

Chá de hibisco emagrece?

Existe um estudo clínico que sugere uma associação dele com a perda de peso.

Ou seja, cientistas avaliaram participantes que tinham sobrepeso e ingeriram um extrato de hibisco ou um placebo ao longo de 12 semanas.

Ao final do período, houve diminuição do peso, do IMC (índice de massa corporal) e da quantidade de gordura no corpo (4).

Apesar disso, uma possível limitação do estudo foi o fato de que o extrato de hibisco tinha uma concentração alta o que pode não ser usual no consumo geral.

Como fazer chá de hibisco?

Da mesma forma que o chá de hibisco pode ter inúmeros benefícios à saúde ele é super rápido e fácil de ser feito.

Vamos lá:

  • Primeiramente coloque as flores de hibisco secas em um bule
  • Depois adicione água fervente sobre elas
  • Agora deixe descansar por mais ou menos cinco minutos
  • Então coe, adoce se desejar e saboreie.

Consome-se chá de hibisco tanto frio como quente.

Além disso, você também pode adoçá-lo com mel para equilibrar a sua acidez.

Você tem a opção de comprar o hibisco seco ou em saquinhos em supermercados ou online.

Conclusão

O chá de hibisco é associado a muitos benefícios por muitos povos ao longo da história da humanidade.

Tanto o chá quanto o extrato de hibisco podem ser encontrados em mercados e lojas onlines.

Apesar disso, não há uma dose recomendada porque isso depende da apresentação do produto que você compra e do motivo pelo qual você está consumindo.

Por fim, saiba que esse chá pode ter efeitos sobre alguma medicação que você possa estar tomando, ainda que isso seja raro.

Portanto é interessante consultar o seu médico antes de começar a tomar esse chá.

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(Autor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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