Passear pelo drive-thru ou entrar em seu restaurante fast food favorito tende a acontecer com mais frequência do que gostaríamos de admitir.
Nesse sentido, se você é da geração millenial (entre 25 e 34 anos) provavelmente deve gastar boa parte do seu orçamento de comida comendo fora ou pedindo por serviços de entrega de aplicativos como o ifood.
Isso foi o que concluiu uma análise do Food Institute.
Embora uma noite ocasional de fast food provavelmente não fará mal, o hábito de comer fora constantemente pode estar prejudicando a sua saúde.
O que é fast food?
A tradução literal de fast food é comida rápida. Ou seja, a ideia desse conceito de alimentação é justamente focar em refeições que sejam rápidas para preparar e serem enviadas muito rapidamente para a casa do cliente, mesa do restaurante ou na janelinha do drive-thru. Geralmente a maioria dos restaurantes desse tipo foca em alimentos como por exemplo: sanduíches, pizzas, batatas fritas, pastéis e salgados.
Quais os nutrientes presentes em uma comida de fast food?
É muito raro alguém que esteja em algum estabelecimento que venda esses alimentos se preocupar com seus valores nutricionais.
Mas é importante saber o que consumimos para estarmos cientes e entender melhor os benefícios ou malefícios desses alimentos.
Para trazer um exemplo mais do cotidiano, trouxemos um lanche que se você gosta desse tipo de comida, já é familiar:
Big Mac (Mc Donald’s) – Porção de 100g (1)
- Valor Energético 261 kcal
- Proteína 11,94 gramas
- Gordura 14,1 gramas
- Carboidrato, por diferença 21,53 gramas
- Fibra 1,4 gramas
- Açúcares 3,26 gramas
- Cálcio 127 miligramas
- Ferro 1,4 miligramas
- Magnésio 25 miligramas
- Fósforo 136 miligramas
- Potássio 182 miligramas
- Sódio 485 miligramas
- Zinco 2,16 miligramas
- Cobre 0,131 miligramas
- Selênio 25,9 microgramas
- Colesterol 36 miligramas
Vitaminas
- C 0,3 miligramas
- B-6 0,17 miligramas
- B-12 1,27 microgramas
Ácidos graxos
- Saturado 5,045 gramas
- Monoinsaturado 5,088 gramas
- Poliinsaturado 3,826 gramas
Efeitos do fast food
A princípio, o consumo desse tipo de alimentação está cada vez mais comum entre os mais jovens.
De acordo com um estudo de consumo que coletou dados de mais de 150 mil adolescentes entre 2009 e 2015 foi descoberto que 55,2% consumiam pelo menos uma vez na semana (2).
Outro número importante foi que cerca de 10,3% dos jovens consumiam de 4 a 7 dias por semana.
Além disso, é muito importante lembrar que o consumo desses alimentos está muito ligado com a obesidade e hipertensão.
Essa foi a conclusão de um estudo sobre consumo de fast food na China, onde foram acompanhados o peso, pressão, altura e a circunferência da cintura de 1626 crianças chinesas (3).
Existe um fast food saudável?
Você deve estar se perguntando, ok, mas quais são minhas outras opções?
Bom, existem algumas, mas esse é um setor muito novo, principalmente no Brasil.
Se você está buscando simplesmente uma comida que seja rápida de preparar, existem diversos sites de refeições saudáveis no estilo “marmitas” ou “quentinhas”.
Eles têm opções de planos mensais, semanais ou compras pontuais.
Dessa forma você só precisa aquecer a comida antes de consumir e tem acesso a todos os nutrientes que precisa.
Existem lanchonetes vegetarianas e veganas que também entregam online por aplicativos de entrega.
Isso pode te ajudar quando quiser comer algo mais parecido com um lanche.
Conclusão
A ideia do fast food é trazer uma comodidade para as vidas das pessoas.
Mas ela pode ter um custo alto quando ingerida em excesso, principalmente em crianças e adolescentes.
Uma alimentação balanceada é fundamental para o desenvolvimento desses jovens.
Existem outras opções de comidas rápidas que podem ter a mesma comodidade e trazer mais benefícios para sua saúde.
Por fim, como sempre falamos por aqui, o equilíbrio é fundamental.
