O kombucha tem se tornado muito popular ultimamente graças ao movimento de saúde funcional no mercado de alimentos.
Você provavelmente deve ter visto alguém divulgando seus efeitos benéficos por aí, na internet.
Esse chá teve origem na China por volta do ano 220 a.C. (antes de Cristo) e logo depois já estava presente no Japão como um tipo de medicamento.
Em seguida, o kombucha já podia ser encontrado na Rússia e Europa.
Mas só neste século que ele realmente ganhou fama, mais especificamente em 2018, quando as vendas dessa bebida tiveram um salto de 49%.
Vamos entender melhor o que ela é e quais os possíveis efeitos benéficos ela pode trazer.
O que é kombucha?
O kombucha é um chá fermentado resultado de uma interação entre leveduras e culturas de bactérias (1). De acordo com algumas sugestões levantadas por estudos científicos, esse chá pode trazer benefícios à saúde. Ou seja, acredita-se que ele contribua com propriedades antioxidantes e antimicrobianas, minimiza o risco de câncer e proteger o fígado (2). No entanto, nem todos esses benefícios estão clinicamente comprovados.
Nutrientes presentes no kombucha
Levando em consideração 100 ml da mistura de água purificada, chá orgânico, cultura de kombucha, amora orgânica e hortelã fresca (3), temos os seguintes valores nutricionais:
- Valor energético 19 kcal
- Proteína 0 gramas
- Gordura 0 gramas
- Carboidrato 4,58 gramas
- Açúcares 4,17 gramas
- Sódio 4 miligramas
- Colesterol 0 miligramas
Para que serve o kombucha?
Esse chá tem sido conhecido por muito tempo por propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.
Além disso, ele pode estar associado à redução do colesterol no sangue, diminuição da pressão arterial, melhora no funcionamento do sistema digestório e do sistema imunológico (4).
No entanto, um estudo que revisou 310 artigos científicos não identificou evidências suficientes de testes em humanos que possam comprovar todos esses benefícios (5).
Como fazer kombucha?
Ele geralmente é feito utilizando outras bebidas como base.
O passo a passo é bem simples, a complexidade está na confecção do SCOBY.
O SCOBY é a mistura de bactérias e leveduras responsáveis pelo processo de fermentação da bebida.
Mas fique tranquilo, você consegue comprar essa mistura pronta na internet.
Bom, vamos lá!
- Primeiramente faça um chá de sua preferência
- Em seguida, adicione o SCOBY ao chá
- Deixe a mistura fermentando por 7 – 10 dias
- Por fim, retire o SCOBY e engarrafe o líquido.
É importante lembrar que você deve procurar um médico ou nutricionista antes de fazer essa mistura em casa por conta própria.
Além disso, vale lembrar que o álcool é um subproduto da fermentação dessa bebida e pode estar presente em uma taxa de concentração de aproximadamente 1%.
Conclusão
O kombucha se tornou muito famoso nos últimos tempos apesar de já ter sido um chá conhecido por povos antigos.
Nesse tempo, ele tem sido associado a vários benefícios à saúde, mas infelizmente não existem estudos relevantes em humanos que os comprovem totalmente (6).
Mas mesmo sem a comprovação de seus benefícios, você ainda pode aproveitá-la como uma bebida diferente.
Dúvidas?
Escreva a sua pergunta aqui embaixo.
Irei responder as dúvidas mais interessantes sobre o kombucha.
Um grande abraço e até o próximo texto.
Seja saudável!
William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.
William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.
