Mandioca: Quais Seus Benefícios? Ela Realmente É Tóxica?

A mandioca é um dos alimentos mais tradicionais na mesa dos brasileiros.

Já que todas as regiões do país consomem ela.

O que faz sentido, já que ela tem a sua origem no Brasil.

Você sabia disso?

A mandioca contém diversos nutrientes para o corpo.

E é uma excelente fonte de calorias.

Mas existem alguns cuidados quanto ao seu consumo.

Nesse artigo você entenderá os benefícios e malefícios dessa raiz.

Quais os benefícios da mandioca?

A mandioca contém minerais essenciais, vitaminas e fibras quando cozida. Além disso, ela é uma fonte de carboidratos de baixo índice glicêmico. O que previne grandes picos de glicose, ou seja, previne que o nível de açúcar no sangue suba rapidamente. Por esses motivos ela é um alimento que pode fazer parte de uma alimentação saudável.

O aipim, como é chamado em algumas regiões, é um ingrediente bem aceito pela maior parte das pessoas.

Já que ele não contém glúten, nem derivados de grãos ou nozes.

Portanto, pessoas com alergias à comidas que contenham derivados desses componentes costumam tolerar melhor essa raiz.

Os nutrientes que encontramos nela quando cozida são:

  • Fósforo
  • Potássio
  • Cálcio
  • Fibras alimentares
  • Ferro
  • Vitamina C

A partir desses nutrientes, podemos concluir algumas ações benéficas que essa raiz oferece.

Como diminuir o risco de doenças cardiovasculares.

Uma vez que as fibras alimentares ajudam a reduzir o colesterol.

Outro benefício é o fortalecimento da saúde óssea, por conta do cálcio.

Por fim, essa raiz ainda mantém o intestino em bom funcionamento, através das fibras.

Quantidade de calorias da mandioca

Ela é uma fonte de carboidratos.

E esses são os responsáveis pelas calorias que a raiz oferece.

Quando comparada com outros alimentos semelhantes, ela contém uma quantidade alta de calorias.

Por exemplo, 100 gramas de mandioca correspondem a cerca de 120 calorias.

Já para a batata inglesa, 100 gramas correspondem a aproximadamente 77 calorias.

Note que é uma diferença considerável.

Portanto, se você deseja emagrecer, coma com moderação.

Pois a mandioca engorda, se for consumida em grande quantidade.

Mas para pessoas que praticam atividades físicas intensas, ela é uma boa opção.

Já que os carboidratos dela possuem baixo índice glicêmico.

O que evita que o nível de açúcar no sangue tenha um pico intenso.

Toxicidade da mandioca

Existem dois tipos mais comuns dessa raiz.

A brava e a mansa.

Como o nome já sugere, a brava pode ser tóxica se for consumida crua.

O que pode gerar dores de estômago, enjoo e até mesmo vômito.

Portanto, nunca consuma ela crua.

É preciso cozinhá-la antes.

A mansa, que também é conhecida como “de mesa”, contém menos cianeto.

Mas ainda assim também precisa ser cozida.

A melhor maneira de prevenir que essa toxicidade faça mal à saúde é:

  • Remova a casca
  • Deixe de molho por cerca de 48h
  • Cozinhe

Vale lembrar que os derivados desse ingrediente não costumam ser tóxicos.

Como farofas ou sopas, por exemplo.

Como introduzir na alimentação

Por se tratar de uma fonte de carboidratos, ao acrescentá-lo ao prato, reduza os outros alimentos similares.

Dessa forma, você terá uma alimentação saudável mesmo consumindo um alimento calórico.

Afinal, o segredo está sempre no controle das quantidades.

Para não errar nesse ponto, sempre consulte um nutricionista.

Assim, você poderá aproveitar os benefícios da mandioca e ter uma boa alimentação.

Este artigo te ajudou?
(Autor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

Este artigo não possui comentários
      Deixe seu comentário

      O seu endereço de email não será publicado.