O ovo cozido é o mais saudável dentre todos os tipos de preparo.
Ainda que existam diversas formas de preparar um ovo.
Você sabia disso?
Entretanto, isso não torna os outros métodos ruins.
Mas para quem busca uma alimentação mais saudável, esses detalhes podem fazer uma grande diferença.
Nesse artigo você aprenderá a diferença entre as formas de preparar um ovo.
E vamos começar com o mais recomendado, o ovo cozido.
Qual é o benefício do ovo cozido?
O ovo cozido conserva melhor os nutrientes disponíveis no ovo. Uma vez que ele está imerso em água, a temperatura máxima que o cozimento irá atingir é em torno de 100ºC. Isso significa que as proteínas não estarão expostas a altas temperaturas, como é o caso de quando se usa o óleo para preparar.
Essa regra se aplica para todos os tipos de alimentos.
A alta temperatura estraga alguns dos nutrientes.
Isso é um processo natural.
Por outro lado, quando os alimentos são cozidos, o corpo é capaz de absorver quase o dobro dos nutrientes em comparação ao consumo cru.
Note que há um ponto de equilíbrio.
Ou seja, do ponto de vista nutricional o ideal é cozinhar sem elevar muito a temperatura.
Para um ovo cozinhar, deixe-o de 6 à 10 minutos na água fervente.
Ovo frito
No caso desse tipo de preparo, existem alguns pontos para destacar.
O ovo será submetido a uma temperatura bem mais elevada.
Isso naturalmente diminuirá um pouco da capacidade nutritiva dele.
Mas essa não é a principal diferença desse método.
Você imagina qual seja?
O uso de óleo.
Ao fritar o ovo, o mais comum é o uso do óleo de soja, que não é bom para a saúde.
Existem algumas alternativas mais saudáveis para quem optar por esse tipo de preparo:
- Azeite de oliva extra virgem
- Óleo de coco
- Uso de frigideira antiaderente
Tanto o azeite de oliva quanto o óleo de coco são mais estáveis em altas temperaturas, ou seja, eles não sofrem alterações tão facilmente por conta do calor.
Portanto, são menos maléficos à saúde em comparação ao óleo de soja.
Caso você tenha alguma frigideira antiaderente, poderá fritar sem mesmo precisar adicionar óleo.
Esse tipo de panela pode ser um bom investimento, se mantidos em boa conservação.
No microondas
Cozinhar ovo no microondas é possível.
E é bem mais rápido do que fazer ovo cozido no fogão.
Mas deve ser feito com cautela.
Já que o ovo que ainda está com casca pode acabar explodindo.
Um método que dará certo é:
- Unte um prato com uma camada fina de manteiga
- Quebre o ovo no prato
- Espete a gema com um garfo ou uma faca para furá-la e evitar que ela exploda
- Coloque de 35 a 45 segundos no microondas
Esse é um método prático de fazer.
O calor no microondas com certeza é maior do que no fogão, porém não há óleo no cozimento.
Somente uma camada bem fina de gordura vegetal, a manteiga.
Conclusão
Tenho certeza que você entendeu as diferenças entre os preparos.
Os dois fatores principais são a temperatura de cozimento do ovo e se há ou não óleo.
Portanto, seja qual for a maneira com que você escolher fazer o seu ovo, preste atenção nesses dois quesitos.
Dessa forma, você saberá se está absorvendo a maior quantidade de nutrientes possível.
Entretanto, tenha em mente que o ovo cozido é o melhor para a saúde.
William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.
William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.
