Pimenta do Reino: Conheça Todos Benefícios de Consumi-la

A pimenta do reino é uma das especiarias mais antigas do mundo.

Ela tem um sabor forte e ligeiramente picante que vai bem com muitos pratos.

Por conta disso, diversas culturas fazem o uso dela.

Porém, a pimenta do reino é mais do que um alimento básico na cozinha.

Nesse artigo, você verá os seus benefícios e se ela faz mal ou não.

Vamos lá?

O que é pimenta do reino?

Conhecida como o “rei das especiarias”, a pimenta do reino é obtida da Piper nigrum, uma planta nativa da Índia. Esta planta dá origem a um fruto que, antes mesmo de ficar maduro, passa por um processo de secagem. Com isso, a partir do fruto não maduro e seco, finalmente obtemos a pimenta do reino. A partir dessa especiaria, você pode não apenas temperar os alimentos ao cozinhar, mas também usufruir de seus benefícios à saúde.

Benefícios da pimenta do reino

Ação antioxidante

Há estudos sugerindo o potencial antioxidante da dessa pimenta (1, 2).

Os antioxidantes são compostos que protegem as células de danos causados por radicais livres.

Nesse sentido, os antioxidantes podem reduzir os danos que costumam dar origem a doenças como o câncer ou problemas cardiovasculares.

Como a pimenta do reino possui piperina, que parece ter uma ação antioxidante, o seu consumo pode ajudar a reduzir o risco de doenças provocadas por radicais livres.

Ação anti-inflamatória

Na Índia, houve um menor número de casos novos de cânceres que se originam de doenças inflamatórias (no pâncreas, na próstata ou fígado) se compararmos com os Estados Unidos (3).

Uma explicação possível é o hábito indiano de comer alimentos com maior quantidade de especiarias como a pimenta do reino.

Além disso, observações em laboratório sugerem que várias especiarias podem inibir o mecanismo que dá origem à inflamação (4).

Versatilidade

Essa pimenta é um dos temperos mais versáteis da culinária.

Não é à toa que ela é usada em diversos preparos ao redor do mundo.

No Brasil não é diferente.

Afinal, ela é conhecida por todo o país.

Na Bahia e em Minas Gerais, que culturalmente possuem a culinária mais apimentada do que as outras regiões, essa pimenta é muito popular.

Por fim, a pimenta combina com preparos de:

  • Carnes
  • Peixes
  • Legumes
  • Caldos
  • Massas

Pimenta do reino faz mal?

A princípio, ela é um ingrediente seguro dentro das quantidades habituais de consumo humano.

Contudo, em grandes quantidades pode dar origem a efeitos colaterais, como sensação de queimação na garganta ou no estômago.

Por conta disso, tenha cuidado para não exagerar no uso desse tempero.

Caso você tenha interesse em aumentar a ingestão de pimenta ou tomar suplementos que tenham piperina, consulte seu médico.

Ele poderá, por exemplo, avaliar melhor sobre os riscos de interferir com medicamentos que você pode estar tomando.

Conclusão

A pimenta do reino traz alguns benefícios ao corpo.

Como exemplo, vimos as ações antioxidantes e anti-inflamatórias.

O principal composto que parece fornecer esses benefícios é a piperina.

Porém, ainda faltam estudos com essa substância em humanos para confirmar outros benefícios em potencial.

Pois, em animais e laboratórios, cientistas encontraram alguns outros benefícios.

Por exemplo: diminuição de colesterol, alívio de dores e até mesmo ação antibacteriana (impediu o crescimento de bactérias) (5, 6, 7, 8).

Portanto, essa pimenta não é apenas uma especiaria muito versátil e que deixa os pratos muito saborosos, mas também possui um grande potencial de beneficiar a saúde.

Por conta disso, é muito bom saber que ela se espalhou por todo o mundo, inclusive no Brasil.

Por fim, sempre consulte seu médico ou nutricionista caso queira aumentar sua ingestão desse tempero.

Você costuma usar a pimenta do reino?

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(Autor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

William Fan (Revisor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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