Pitaya: O que É? Como Comer? Quais os Seus Benefícios?

    A pitaya é uma fruta tropical que ficou muito famosa no Brasil.

    Apesar de boa parte da sua fama ser por sua aparência e gosto, existem algumas evidências de que ela pode trazer benefícios à saúde.

    Antes de você sair para comprar e experimentar a pitaya, aprenda o que ela é e quais os possíveis benefícios que ela pode ter.

    O que é pitaya?

    A pitaya cresce num cacto chamado Hylocereus, também conhecido como a rainha de Honolulu. Essa planta é nativa do sul do México e da América Central, mas atualmente ela é cultivada em todo o mundo. Os tipos mais comuns têm casca vermelha brilhante com várias pontas que se parecem com escamas verdes e seu sabor parece um mix de kiwi e pera.

    Informações nutricionais

    Ela contém pequenas quantidades de vários nutrientes.

    Separamos aqui os nutrientes presentes em uma porção de 100 gramas:

    • Calorias: 60
    • Proteína: 1,2 gramas
    • Gordura: 0 gramas
    • Carboidratos: 13 gramas
    • Fibra: 3 gramas
    • Vitamina C: 3% da dose diária recomendada (DDR)
    • Ferro: 4% do DDR
    • Magnésio: 10% do DDR

    Como podemos ver, ela possui uma grande quantidade de fibras e magnésio, e o seu teor calórico é extremamente baixo.

    Os benefícios da pitaya

    Como já falamos, alguns estudos sugerem que ela oferece vários benefícios à saúde.

    Muitos desses benefícios são graças ao seu conteúdo de fibras e antioxidantes (que ajudam a combater o processo de envelhecimento das células e combater algumas doenças crônicas) (1).

    Por exemplo, foi demonstrado que as variedades vermelha e branca podem reduzir a resistência à insulina e o fígado gorduroso em camundongos que receberam dieta gordurosa (2, 3).

    Além disso, ela contém fibras prebióticas (que auxiliam o crescimento de bactérias benéficas para o seu intestino).

    Entretanto, ainda são necessários mais estudos em humanos para comprovar seus benefícios.

    Como comer pitaya?

    A sua casca grossa pode ser intimidante, mas comer essa fruta é bem simples.

    O segredo é procurar por uma que esteja perfeitamente madura.

    Ou seja, você deve buscar uma que tenha uma cor vermelha brilhante.

    Manchas são completamente normais, mas muitas manchas parecidas com hematomas podem indicar que ela já passou do ponto.

    Assim como o abacate e o kiwi, ela fica macia quando está madura.

    Para comê-la é bem simples:

    • Usando uma faca afiada, corte-a ao meio
    • Agora use uma colher para retirar a fruta ou corte-a em cubos, cortando linhas verticais e horizontais na polpa sem cortar a casca

    Uma outra opção também é ir na seção de congelados de alguns supermercados, lá você pode encontrá-la pré-descascada e cortada em cubos. É uma opção conveniente para um lanche saboroso e rico em nutrientes.

    Cuidados

    No geral, ela é segura para o consumo. No entanto, é possível que algumas pessoas desenvolvam uma reação alérgica em casos raros.

    Existe relato de uma pessoa sem histórico de alergias alimentares mas que acabou desenvolvendo reações alérgicas graves após consumir uma mistura de frutas (4).

    Em seguida, testes confirmaram que ela tinha anticorpos contra a pitaya em seu sangue.

    Este é apenas um exemplo de reação alérgica relatada, mas não é possível excluir que existam outras pessoas que também podem ser alérgicas a esta fruta sem saber.

    Conclusão

    A pitaya é uma fruta tropical deliciosa que definitivamente vale a pena experimentar.

    Mesmo com sua aparência exótica e casca grossa, ela é muito fácil de comer e tem um gosto incrível, além disso fornece nutrientes essenciais, fibras prebióticas (que podem auxiliar na digestão) (5) em uma porção de baixa quantidade calórica.

    Por fim, se você está procurando uma maneira de adicionar uma maior variedade à sua ingestão de frutas, ela é uma opção deliciosa com muitos benefícios potenciais para a saúde.

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    (Autor)

    William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

    William Fan (Revisor)

    William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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