Entenda Como a Salsicha é Produzida e Quais Seus Nutrientes

A salsicha é um ingrediente que todos já comemos ao menos uma vez na vida.

Não é verdade?

Afinal, ela é tão acessível e fácil de fazer que em algum momento nós já a provamos.

Mas a salsicha não se encaixa bem em uma alimentação saudável.

Você sabe o porquê?

Nesse artigo você verá como esse alimento é feito e quais são seus nutrientes.

Além disso, você saberá se é uma boa ideia ou não o seu consumo para quem quer perder peso.

Do que é feita a salsicha?

A salsicha é feita com uma mistura de carnes. Normalmente, ela é composta por cartilagem, miudezas, gordura, costeletas e outros restos de cortes. Essas carnes que já sofreram algum tipo de processo são chamadas de carnes processadas. A salsicha pode ser feita com carne de porco, frango ou bovina.

Um termo utilizado para os tipos de peças usadas na produção desse alimento é carne mecanicamente separada (CMS).

Esse tipo de carne é obtido para aproveitar ao máximo o que os animais podem oferecer no abate.

E esses pedaços também são conhecidos como subprodutos.

Sendo assim, somente as partes que não são digeridas são descartadas.

Essa prática é positiva para evitar desperdícios.

Mas para a sua saúde não é uma boa ideia.

Já que a salsicha é composta por até 60% de CMS.

Por ser um embutido de carnes processadas, ou seja, as carnes são colocadas à pressão em tripas naturais ou artificiais, a salsicha possui um alto teor de gordura.

O que inclui gorduras saturadas.

Esse tipo de gordura faz aumentar o colesterol.

Além disso, favorece o ganho de peso.

Portanto, quando você escuta que salsicha faz mal, esse é o motivo.

Ou seja, para quem busca emagrecer ela será uma vilã.

Tipos de salsicha

Existem diversos tipos comerciais dela.

Cada um possui uma composição diferente.

Os mais comuns são:

  • Viena
  • Tipo Viena
  • Frankfurt
  • Tipo Frankfurt
  • De frango
  • Bratwurst

Quando você for escolher uma embalagem no mercado, preste atenção no que está escrito.

Já que há uma grande diferença entre uma Viena e uma tipo Viena.

A diferença principal é que tanto a Frankfurt quanto a Viena não possuem CMS.

Já as que são “tipo” podem conter até 40% de CMS.

Enquanto as salsichas Frankfurt são de melhor qualidade.

Pois nelas não há nem enchimentos de carnes processadas e nem sabores artificiais.

Como resultado, não são tão prejudiciais à saúde.

Por outro lado, nas mais baratas há uso de produtos químicos, que servem de conservantes.

Ou seja, o consumo frequente destas pode aumenta o risco de câncer no intestino.

Há benefícios no consumo?

Com exceção de linhas premium, que são compostas por carnes de qualidade, não.

Por se tratar de um composto de carne, ele possui proteínas.

Mas ao analisar os lados negativos e positivos, os negativos prevalecem.

Seja salsicha em conserva, no cachorro quente ou no macarrão, elas contém baixa quantidade de nutrientes.

É uma pena, pois é um alimento muito versátil.

Não é mesmo?

E não caia na tentação de um empanado de salsicha.

Afinal, além de ser recheado com este ingrediente, ainda é um salgado frito.

Uma combinação que atrapalha qualquer dieta.

É verdade que comer uma vez ou outra não será o fim do mundo.

Assim como tudo em uma alimentação equilibrada, as quantidades são fundamentais.

Mas para ter uma vida saudável, evite ao máximo a salsicha.

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(Autor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

William Fan (Revisor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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