Vitamina C: Veja Como Aproveitar o Máximo Desse Nutriente

A vitamina C é talvez uma das vitaminas mais conhecidas, ela ajuda seu corpo a executar muitas funções vitais.

Além disso, ainda ajuda no fortalecimento do seu sistema imunológico, auxilia na produção de colágeno e também pode atuar como um antioxidante na proteção de suas células aos danos dos radicais livres.

Mas, nós humanos não conseguimos sintetizar a vitamina C por conta própria.

Portanto, nossa única opção é ingeri-la através de alimentos ou suplementos para manter uma boa saúde.

Para que serve a vitamina C?

Ela é essencial para a sua saúde e seu bem-estar geral.

A vitamina é especialmente eficaz no apoio à função celular do seu sistema imunológico.

Os suplementos com esse nutriente podem te ajudar a prevenir infecções, ao passo que, a deficiência da vitamina pode te tornar mais suscetível a infecções.

Por exemplo, alguns estudos sugerem que a ingestão regular dessa vitamina pode reduzir a duração ou a gravidade dos sintomas de resfriado.

Além disso, já se sabe que ela contribui na eficácia da absorção de ferro.

Onde encontrá-la?

Normalmente, as melhores fontes de vitamina C são frutas e vegetais.

Além disso, como ela pode ser facilmente destruída pelo calor, comer alimentos crus é uma maneira melhor de atingir a ingestão recomendada mais rapidamente.

Abaixo temos alguns alimentos e seus valores em doses diárias recomendadas (DDR):

  • Pimentão vermelho (75 gramas) 106% da DDR
  • Suco de laranja (177 ml) 103% da DDR
  • Kiwi (90 gramas) 71% da DDR
  • Pimenta verde (75 gramas) 67% da DDR
  • Brócolis, cozido (78 gramas) 57% da DDR
  • Morangos frescos (72 gramas) 54% da DDR
  • Couves de Bruxelas (81 gramas) 53% da DDR

Esses valores são baseados em uma recomendação atual de 90 mg de vitamina como DDR, mas uma vez que qualquer alimento que forneça 20% ou mais da DDR ele é considerado uma fonte elevada.

Dosagens tóxicas

Embora esse nutriente apresente um baixo risco de toxicidade em pessoas saudáveis, consumir ele em excesso pode causar alguns efeitos colaterais adversos, incluindo cólicas, náuseas e diarreia.

Além disso, como ela aumenta a taxa de absorção do corpo de ferro, consumir muita vitamina C pode ser maléfico ao organismo.

Pois gera uma condição no corpo chamada de hemocromatose, que é a alta retenção de ferro no corpo.

Abaixo estão os níveis de ingestão superior tolerável (NIST) para a vitamina:

  • Crianças (1-3 anos) 400 mg
  • Crianças (4-8 anos) 650 mg
  • Adolescentes (9–13 anos) 1.200 mg
  • Adolescentes (14-18 anos) 1.800 mg
  • Adultos (com 19 anos ou mais) 2.000 mg

Cuidados com a pele

Esta vitamina também é um potente antioxidante que ajuda a neutralizar os radicais livres.

A sua epiderme, que é a camada superior da pele, contém altos níveis dessa vitamina.

Este nutriente desempenha um papel fundamental na proteção e produção de nova pele.

Como a acne é uma condição altamente inflamatória, este nutriente pode desempenhar um papel importante no tratamento dela.

Conclusão

Em síntese, ela ajuda em cicatrização de feridas, formação de colágeno, imunidade e aumenta a absorção de ferro pelo corpo.

Consumir uma variedade de frutas e vegetais ricos em vitamina C também pode ajudar muito na sua saúde.

Contudo, devemos ter cuidado nas dosagens, pois a dose diária recomendada é muito fácil de ser atingida.

Por fim, sempre procure um médico ou nutricionista para informações de suplementos e dietas.

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(Autor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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