Em meados de 1980 (1), deu-se início à epidemia de AIDS, uma das mais devastadoras da história.
Nessa época, receber o diagnóstico dessa condição representava uma sentença de morte, afinal, era uma infecção nova, pouco conhecida e sem tratamento.
Hoje em dia, no entanto, já existem tratamentos que são capazes de prolongar a expectativa de vida dessas pessoas.
Nesse artigo, você vai entender o que é a AIDS e como é feito seu tratamento.
Além disso, saberá sobre as suas principais complicações.
AIDS é a sigla em inglês para a síndrome da imunodeficiência adquirida. Essa síndrome é o estágio mais grave e avançado da infecção pelo HIV, o vírus da imunodeficiência humana. Pessoas com essa condição possuem o sistema imune severamente enfraquecido e danificado pelo HIV. Assim, o corpo fica vulnerável e incapaz de se defender contra outras doenças, chamadas infecções oportunistas.
O diagnóstico da síndrome é feito quando o indivíduo portador do HIV apresenta:
Além disso, é importante ressaltar que nem todas as pessoas infectadas pelo HIV vão, necessariamente, evoluir para o estágio de AIDS.
Em princípio, as infecções oportunistas são doenças que surgem com maior frequência ou gravidade nos pacientes portadores de HIV.
Embora os avanços no tratamento do HIV/AIDS tenham tornado menos comum a ocorrência dessas infecções, as pessoas que:
Estão mais suscetíveis a contrair infecções como:
Além disso, o enfraquecimento do sistema imune também deixa o corpo vulnerável para outras condições, como:
Não existe cura para esta infecção, no entanto, o tratamento tem como objetivo reduzir a carga viral (número de vírus HIV detectável no sangue) no seu corpo.
Dessa forma, é possível melhorar sua resposta imune e evitar a ocorrência ou agravamento das infecções oportunistas.
Portanto, a pessoa deve procurar um serviço de saúde e iniciar o tratamento o mais breve possível para evitar complicações e reduzir o risco de transmissão do HIV.
Quando há demora no início do tratamento, o vírus continua se multiplicando e infectando as células de defesa do corpo.
Assim, seu sistema imune se torna cada vez mais enfraquecido e o risco de desenvolver a AIDS se torna maior (3).
O tratamento é feito com o uso de uma combinação de diferentes medicamentos antirretrovirais.
Os antirretrovirais, embora não sejam capazes de eliminar o vírus, atuam impedindo que o HIV se multiplique ou que infecte novas células de defesa.
Quando o tratamento é seguido à risca, por prescrição e acompanhamento médico, é capaz de elevar a qualidade e expectativa de vida do indivíduo.
Então, uma condição que antes era uma sentença de morte, hoje, se tratada de forma adequada, apresenta praticamente a mesma expectativa de vida que uma pessoa saudável (4).