Alergia a Animais: O Que É? Quem a Tem Pode Ter Animais?

A manifestação da alergia a animais tem sido algo mais presente na vida de algumas pessoas.

Isso porque é cada vez mais comum que muitas casas tenham um animal peludo habitando no mesmo espaço (1).

Apesar de a alergia a animais causar muitos desconfortos, há maneiras de melhorar essa convivência.

E você sabe quais são?

Nesse artigo você irá conhecer por que algumas pessoas sofrem com essa condição.

Além disso, saberá seus sintomas mais comuns e o que se pode fazer para conseguir conviver com esta condição.

Quais são os sintomas de alergia a cachorro?

No geral, os sinais e sintomas de alergia a animais, como cachorros e gatos, são causados pela inflamação da mucosa do nariz (parte interna do nariz). Por isso, é comum que as pessoas que sofrem com esse tipo de alergia apresentem espirros, nariz escorrendo e entupido (congesto), além de coceira no nariz.

Além disso, outros sintomas também podem aparecer por conta dessa alergia, tais como:

  • Olhos vermelhos e lacrimejantes (lágrimas nos olhos)
  • Coceira nos olhos
  • Tosse
  • Coceira na garganta e no céu da boca
  • Sensação de pressão e dor na face

Vale lembrar que algumas pessoas também podem apresentar sintomas de alergia a animais na pele, o que caracteriza uma dermatite alérgica.

Nesses casos, manchas vermelhas e “inchaços” (urticária) podem aparecer na pele, além da coceira.

Por que algumas pessoas têm alergia a animais?

Algumas pessoas desenvolvem alergia a animais devido à resposta da nossa imunidade a certas substâncias (alérgenos) (2) presentes sobre o corpo dos animais.

Assim sendo, essas reações alérgicas ocorrem quando os alérgenos entram em contato com o nosso organismo através da pele ou da mucosa do nariz (parte interna do nariz), por exemplo.

Os alérgenos são tipos de proteínas do ponto de vista da sua estrutura bioquímica.

E podem ser encontradas em diferentes animais (como cachorros, gatos, coelhos etc).

De modo geral, os alérgenos se encontram na pele, no pelo, na saliva e urina de boa parte dos animais domésticos.

Como descobrir se uma pessoa tem esse tipo de alergia?

Para descobrir se uma pessoa tem alergia a algum tipo de animal, alguns exames podem ser necessários.

No geral, isso se faz por meio de exames na pele ou de sangue.

Em casos de exames na pele, o profissional da saúde costuma fazer principalmente um teste alérgico cutâneo.

Esse teste pode ser feito da seguinte forma:

  • Faz-se uma abertura na pele com o uso de pequenas agulhas
  • Introduz-se diferentes alérgenos (proteínas) de animais na pele
  • Espera-se um tempo para o sistema imunológico do organismo reagir

Então, caso a pessoa tenha alergia à substância que o médico investigou, os sintomas de alergia irão aparecer naquela região da pele.

Como conviver com a alergia a animais?

Primeiramente, o melhor a se fazer para quem sofre com esse tipo de alergia é evitar o contato com animais.

No entanto, algumas medidas podem ser adotadas caso você já tenha animais domésticos em casa ou conviva diariamente com animais.

Elas podem incluir:

  • Evitar contato muito frequente com os animais
  • Lavar bem as mãos após ter contato com eles
  • Por fim, evitar que eles frequentem muito o ambiente em que você dorme

Mas, muitas vezes, não é possível evitar o contato com os animais.

O que fazer nesses casos?

Alguns medicamentos podem ser utilizados para melhorar os sintomas de alergia a animais quando se convive diariamente com eles.

Como os antialérgicos, sprays nasais com anti-inflamatórios e os descongestionantes, por exemplo.

No entanto, vale lembrar que você só deve usá-los após orientação médica.

Por fim, vale lembrar que a imunoterapia também é uma alternativa para casos sem resposta aos tratamentos convencionais (3).

Quando procurar por assistência médica?

Procure um médico caso você observe sintomas de alergia ao ter contato com animais, como espirros, nariz escorrendo e entupido, e coceira no nariz.

Além disso, você também deve procurá-lo caso apresente sintomas de alergia na pele, como o aparecimento de manchas vermelhas, inchaços e coceira.

Esse profissional irá avaliar o seu caso e orientá-lo corretamente caso você possua alergia a animais.

Por fim, não deixe de obter atendimento de emergência, caso sinta dificuldades para respirar.

No Brasil, é possível acionar o SAMU pelo número 192.

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(Autor)

Natural de Alfenas, Minas Gerais, Mateus Beker é discente de graduação no curso de bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Atualmente, é bolsista do MEC pelo Programa de Educação Tutorial (PET) - Odontologia, instituído na Universidade Federal de Alfenas.Possui atividades de pesquisa relacionadas a ação anti-inflamatória de extratos e compostos bioativos de produtos naturais, assim como sobre a associação de determinadas variáveis no surgimento de lesões de origem endodôntica. Além disso, desenvolve trabalhos nas áreas de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e Estomatologia.Outras áreas de seu interesse incluem Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodontia.Ele foi admitido na equipe do Vitalismo no ano de 2021. Como escritor especializado para os assuntos que abrangem a área Odontológica e outras temáticas relacionadas à saúde, procura apresentar informações de forma objetiva e compreensível, além de demonstrar a importância da procura por orientação adequada.

William Fan (Revisor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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