Apneia do Sono: Como Prejudica o seu Sono e como Identificar

Talvez você já tenha ouvido falar da apneia do sono ou até já sofreu com isso.

Isso porque, ela é a causa mais comum de uma noite de sono ruim (1).

Mas afinal, o que acontece com o corpo nessa condição?

Nesse artigo você vai entender o que é a apneia do sono e seus sintomas.

Além disso, vamos apresentar suas causas e o seu tratamento.

Quais são os sintomas da apneia do sono?

• Roncar
• Engasgos noturnos
• Ficar ofegante durante o sono
• Sono agitado
• Insônia
• Dificuldade de respirar dormindo
• Dor de cabeça de manhã
• Irritabilidade
• Dificuldade de se concentrar durante o dia

Antes de mais nada, para entender esses sintomas, vamos aprender o que é a apneia do sono.

O que é?

A apneia do sono é um distúrbio do sono que causa parada breve da respiração.

Isso porque, nessa complicação, costuma ocorrer uma obstrução nas vias respiratórias (nariz, garganta).

Por isso, os sintomas citados acima podem aparecer.

Além disso, existem 2 tipos:

• Apneia obstrutiva do sono: acontece quando os músculos presentes na garganta relaxam (2)
• Apneia central do sono: ocorre quando o cérebro falha em enviar sinais que controlam a respiração (3,4,5)

Nesse artigo, vamos focar no primeiro tipo, que é o mais comum deles.

O que causa apneia obstrutiva do sono?

A apneia acontece quando os músculos de trás da garganta relaxam “e se soltam” de modo a pressionar o que está embaixo.

Na posição deitada, o que fica por baixo é justamente a via por onde passa o ar.

Além disso, é preciso entender a importância dos músculos da garganta.

Esses músculos sustentam o palato mole (aquela parte de trás no “céu da boca”), úvula (tecido pendurado, “sininho” na garganta), amígdalas (caroços na lateral posterior da boca) e língua.

Quando esses músculos relaxam, as vias respiratórias se estreitam ou se fecham completamente.

Por isso, a respiração se torna mais difícil e você não consegue ar (oxigênio) suficiente.

Por fim, seu corpo percebe essa falta de oxigênio e faz você acordar para reabrir as vias respiratórias.

Em geral, esse despertar é muito rápido e pode passar despercebido.

No entanto, pode acabar prejudicando seu sono e, como consequência, você não descansa direito.

Além disso, pode haver também tosses ou engasgos ao se reabrir as vias respiratórias.

Apesar de poder acontecer com qualquer pessoa, alguns fatores de risco podem aumentar a chance de ter esse problema

Fatores de risco

• Excesso de peso (6)
• Histórico familiar
• Fumar
• Nariz entupido
• Idade avançada
• Uso de álcool ou sedativos
• Fatores anatômicos/genéticos (pescoço estreito ou curto, paredes da garganta mais grossas)

Esse distúrbio pode levar a outras complicações, que vamos ver a seguir.

Complicações

A princípio, o principal problema da apneia do sono pode ser o cansaço durante o dia (7).

Isso pode afetar outras tarefas, como por exemplo: dificuldade de se manter acordado, perda de concentração, desempenho ruim na escola ou trabalho.

Além disso, esse cansaço pode ser realmente perigoso caso você precise dirigir.

Algumas outras complicações são:

• Pressão alta
• Problemas no fígado
• Diabetes mellitus tipo 2
• Problemas cardíacos

Por causa dessas complicações, é importante saber quando procurar ajuda.

Quando procurar por assistência médica?

A princípio, o ronco alto é um indicativo de que algo não está bem.

No entanto, nem todo mundo que tem apneia ronca.

Por isso, você pode procurar ajuda profissional se sentir alguns outros sintomas que já vimos.

Isso pode ser feito principalmente se você se sente cansado e sonolento durante o dia.

Apneia do sono tem cura?

A princípio, a apneia do sono não tem cura. Porém, o estilo de vida que se adota pode diminuir o problema. Veja algumas dicas:

• Perder peso
• Praticar atividades físicas regularmente
• Evitar álcool e tranquilizantes
• Parar de fumar

Além disso, para casos mais graves, o médico pode indicar alguns procedimentos, como por exemplo:

• Usar máquinas de pressão de ar durante o sono (elas mantém as vias aéreas abertas)
• Utilizar aparelho oral (para manter a garganta aberta)
• Uso de oxigênio suplementar durante o sono
• Procedimentos cirúrgicos (em casos de fatores anatômicos)