Boca Seca: Descubra as Causas e Se Existe Tratamento

É provável que alguma vez na vida você já tenha sentido a sensação de boca seca.

Não é verdade?

Afinal, é comum sentir isso quando estamos ansiosos em certas situações.

Mas você sabia que a sensação de boca seca pode ser preocupante quando acontece de forma prolongada?

Neste artigo você irá conhecer quais são os sinais e sintomas de quem tem essa condição por tempo prolongado.

Além disso, saberá o que pode causá-la.

Quando a boca seca, o que pode ser?

Quando a boca seca por muito tempo pode ser um sinal de problemas na produção de saliva (1). Sendo assim, é possível que as suas glândulas salivares não estejam produzindo essa importante substância na nossa boca. Ou então, elas até a produzem mas em quantidade insuficiente.

Outro nome conhecido para tal condição é xerostomia.

E o que pode causá-la?

A xerostomia pode se desenvolver por diversas causas.

Elas podem incluir:

  • Radioterapia (tratamento de câncer)
  • Quimioterapia (tratamento de câncer)
  • Efeito colateral de alguns medicamentos
  • Envelhecimento
  • Diabetes
  • HIV/AIDS
  • Síndrome de Sjögren (doença causada por células existentes no nosso próprio corpo)

E por que a saliva é importante?

Ela tem funções bastante relevantes para a saúde de uma pessoa.

Isso porque ela é feita de enzimas (proteínas), aminoácidos, minerais e várias outras substâncias.

Contudo, seu papel envolve principalmente a limpeza da cavidade oral.

Além disso, ela também nos protege contra os microrganismos que podem estar presentes nessa região.

Também participa ativamente do processo de digestão dos alimentos que se inicia na boca.

Sinais e sintomas

Alguns sinais e sintomas podem surgir em pessoas que sofrem com a falta de saliva.

Eles podem incluir:

  • Lábios e boca ressecada
  • Saliva espessa e pegajosa
  • Língua seca
  • Dificuldade para engolir
  • Mau hálito
  • Sensação de queimação na boca
  • Dificuldade para falar e mastigar

E afinal, quando procurar atendimento?

Procure um dentista principalmente caso você esteja com algum desses sintomas por muito tempo.

Esse profissional irá avaliar o seu caso e orientá-lo caso você tenha essa condição.

Como é feito seu diagnóstico?

No geral, o diagnóstico de boca seca é feito ao se constatar a presença desses sintomas de forma prolongada em uma pessoa.

Além disso, também pode se fazer um exame de sialometria.

Nesses casos, o profissional consegue analisar possíveis problemas na produção de saliva pelo organismo.

Isso porque, nesse exame, é possível avaliar a quantidade e a qualidade da produção de saliva na boca.

Como tratar a boca seca?

Para tratar a falta de saliva, é essencial que o dentista descubra o que está causando esse problema.

Se for possível eliminar a causa, a boca seca pode ser curada.

Porém, há casos em que essas causas não podem ser tratadas (2).

Como em situações em que uma medicação (3,4) causa o problema e não pode ser substituída pelo profissional de saúde, por exemplo.

Por isso, seu tratamento costuma ser feito para reduzir as consequências da falta de saliva nessas pessoas.

Nesses casos, é essencial fazer o consumo de água e líquidos de forma frequente para hidratar a boca.

Para isso, uma boa dica é manter uma garrafinha de líquido sempre por perto.

Contudo, ter bons hábitos de higiene da boca também é essencial.

Por isso, lembre-se de escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia.

Você pode fazer essa limpeza após as refeições principais e antes de dormir.

Mas não se esqueça de usar o fio dental para limpar os locais em que a escova não alcança.

Além disso, você também pode evitar fumar, ingerir bebidas alcoólicas e comer alimentos condimentados.

Por fim, para melhorar a boca seca existe ainda a possibilidade de se usar saliva artificial (saliva produzida em laboratório).

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(Autor)

Natural de Alfenas, Minas Gerais, Mateus Beker é discente de graduação no curso de bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Atualmente, é bolsista do MEC pelo Programa de Educação Tutorial (PET) - Odontologia, instituído na Universidade Federal de Alfenas.Possui atividades de pesquisa relacionadas a ação anti-inflamatória de extratos e compostos bioativos de produtos naturais, assim como sobre a associação de determinadas variáveis no surgimento de lesões de origem endodôntica. Além disso, desenvolve trabalhos nas áreas de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e Estomatologia.Outras áreas de seu interesse incluem Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodontia.Ele foi admitido na equipe do Vitalismo no ano de 2021. Como escritor especializado para os assuntos que abrangem a área Odontológica e outras temáticas relacionadas à saúde, procura apresentar informações de forma objetiva e compreensível, além de demonstrar a importância da procura por orientação adequada.

William Fan (Revisor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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