Câncer retal: Quais são as Causas para esse tipo de tumor?

O câncer retal é o tipo de câncer que acomete o reto (porção final do intestino grosso que termina no ânus).

Além disso, os cânceres retal e de cólon juntos são chamados frequentemente de “câncer colorretal”.

Mas afinal, quais são os sinais de um câncer retal?

Nesse artigo vamos falar mais sobre esse tipo de câncer e os seus sintomas.

Além disso, você vai ler sobre as possíveis causas, fatores de risco e como é o tratamento.

Qual sintoma de câncer retal?

  • Mudança nos hábitos intestinais como diarreia, constipação ou movimentos intestinais mais frequentes
  • Presença de sangue nas fezes (de coloração marrom escuro ou vermelho vivo)
  • Dores abdominais
  • Fezes estreitas
  • Sensação de esvaziamento incompleto
  • Perda de peso sem motivo aparente
  • Sensação fraqueza ou fadiga

Por fim, é importante dizer que o câncer retal pode não apresentar sintomas em suas fases iniciais.

Por isso, é necessário ter uma rotina de cuidados médicos com avaliações e exames que vão conseguir diagnosticar essa condição com mais rapidez.

Isso porque, se descoberto em estágio inicial, o câncer tem maiores chances de cura.

O que pode causar câncer retal?

O câncer na porção do reto começa quando as células saudáveis do reto desenvolvem alterações (mutações) em seu DNA.

Isso porque o DNA contém instruções que ditam o que as células devem fazer e como devem se multiplicar.

Assim, quando há mudanças nesse código as células podem começar a crescer de forma descontrolada.

Então, o acúmulo dessas células podem formar um tumor.

Além disso, com o tempo, as células cancerosas podem crescer e invadir outros tecidos próximos e para outras partes do corpo (metástase).

De modo geral, as mutações genéticas hereditárias (ou seja, de família) são as que mais aumentam o risco do câncer colorretal.

Duas síndromes genéticas tem forte relação com o desenvolvimento desse câncer:

  • Síndrome de Lynch
  • Polipose adenomatosa familiar: é uma doença rara que causa acúmulo de muitos pólipos (acúmulos celulares na mucosa do cólon ou reto) no revestimento do cólon e do reto.

Por fim, apesar de ter maior relação com mutações genéticas hereditárias, existem alguns fatores de risco que tem relação com essa doença.

Ou seja, condições de saúde ou hábitos que podem aumentar as chances do desenvolvimento do câncer retal, por exemplo:

  • Idade: o câncer colorretal pode se desenvolver em qualquer idade, mas a maioria das pessoas acometidas por ele tem mais de 50 anos
  • Doenças inflamatórias intestinais: como a doença de Crohn ou colite ulcerativa
  • Histórico familiar de câncer de reto ou síndromes genéticas
  • Ter uma dieta pobre em vegetais
  • Sedentarismo
  • Diabetes do tipo 2 mal controlada
  • Obesidade
  • Tabagismo
  • Alcoolismo
  • Ter realizado tratamento com radioterapia direcionada ao abdome pode aumentar os riscos de câncer colorretal

Como funciona o tratamento?

De modo geral, o tratamento para câncer retal envolve uma combinação de técnicas.

Ou seja, pode ser necessário cirurgia para retirar as células cancerosas em combinação com tratamentos como a quimioterapia e radioterapia.

A quimioterapia utiliza medicações para destruir as células cancerosas enquanto a radioterapia busca matar essas células através de ondas de radiação como raios-X.

Por fim, é importante saber que escolha do tratamento vai depender do estágio do câncer e das condições de saúde e da localização exata do tumor.

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Graduanda em enfermagem pela Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB - UNESP). Entrei na faculdade movida pela paixão e vocação de cuidar e ajudar as pessoas.Aqui no Vitalismo, tive oportunidade de alcançar e ajudar muitas pessoas além de meus pacientes.Desde o início da faculdade, minha área de interesse e vocação é a saúde da mulher (ginecologia e obstetrícia). Por isso, sempre estive envolvida em projetos de iniciação científica e de extensão que abordassem essa temática.Já fui presidente da liga de ginecologia da UNESP, organizei eventos e simpósios sobre o tema.Atualmente sou coordenadora do projeto Papo de Parto, em parceria com a UNESP e PROEX. Além disso, se você estiver em algum evento de ginecologia e obstetrícia, pode me procurar pois estarei lá!

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