A cetoacidose diabética é uma complicação grave do diabetes.
De modo geral, ela ocorre quando o corpo produz ácidos sanguíneos (cetonas) em excesso.
Mas afinal qual é a causa da cetoacidose diabética?
Nesse artigo você vai entender mais como funciona essa complicação sobre essa complicação e suas possíveis causas
Além disso, vamos falar sobre os principais sinais e sintomas.
Como funciona a cetoacidose diabética?
A cetoacidose diabética é uma complicação que surge quando o seu corpo não consegue produzir insulina suficiente. Isso porque a insulina ajuda o açúcar a entrar nas células e dar energia. Sem ela, o corpo começa a quebrar gordura para conseguir energia. Assim, esse processo produz ácidos na corrente sanguínea chamados cetonas, que levam à cetoacidose.
Além disso, é considerada uma complicação metabólica grave do diabetes potencialmente fatal.
Quais são os sintomas?
Antes de mais nada, é importante saber que essa é uma complicação aguda.
Ou seja, os sinais e sintomas se desenvolvem rapidamente.
Alguns desses sintomas são, por exemplo:
- Sede excessiva
- Micção frequente (vontade de urinar frequente)
- Náuseas e vômitos
- Dores no estômago
- Fraqueza ou fadiga
- Falta de ar
- Confusão mental
- Hálito cetônico (semelhante ao de frutas velhas)
Além disso, sinais que podem ser observados através de medidores de glicose e exames de urina são: alto nível de açúcar no sangue e alto nível de cetona na urina.
Por fim, é importante estar atento aos sintomas e ao nível de glicose no sangue.
Isso porque se o nível de açúcar no sangue estiver maior de 300mg/dL, pode ter risco de evoluir para essa complicação.
Além disso, a cetoacidose diabética não tratada pode levar à morte.
O que pode causar cetoacidose diabética?
Antes de mais nada, é preciso entender o funcionamento do açúcar nas células do corpo.
O açúcar é a principal fonte de energia para as células dos tecidos do corpo.
Por isso, é necessário que a insulina ajude esse açúcar a entrar nessas células para elas terem energia.
Sem insulina suficiente, o corpo começa a quebrar gorduras como forma de produzir energia.
No entanto, esse processo gera ácidos conhecidos como cetonas.
Assim, o excesso de cetonas no sangue acumula gerando a cetoacidose diabética.
Essa condição pode ser desencadeada por:
- Alguma doença adjacente: ou seja, infecção ou doença que faz com que seu corpo seja resistente à insulina
- Tratamento para diabetes prejudicado: isso porque quando o tratamento não é seguido corretamente ou é ineficaz, o nível de insulina pode abaixar drasticamente, desencadeando a cetoacidose
Além desses motivos mais comuns, existem alguns outros fatores que podem desencadear essa condição, por exemplo:
- Traumas físicos ou emocionais que elevem muito os níveis dos hormônios adrenalina ou cortisol, pois esses hormônios prejudicam o efeito da insulina no corpo
- Ataque cardíaco
- Derrame
- Pancreatite
- Gravidez
- Abuso de álcool e outras drogas como cocaína
- Medicações como corticoides e diuréticos
Por fim, é muito importante ficar atento ás doses de insulina se você tiver diabetes do tipo 1.
Isso porque perder as doses pode fazer com que os níveis de insulina fiquem muito baixos e seu corpo precise queimar gordura para conseguir energia.
Graduanda em enfermagem pela Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB - UNESP). Entrei na faculdade movida pela paixão e vocação de cuidar e ajudar as pessoas.Aqui no Vitalismo, tive oportunidade de alcançar e ajudar muitas pessoas além de meus pacientes.Desde o início da faculdade, minha área de interesse e vocação é a saúde da mulher (ginecologia e obstetrícia). Por isso, sempre estive envolvida em projetos de iniciação científica e de extensão que abordassem essa temática.Já fui presidente da liga de ginecologia da UNESP, organizei eventos e simpósios sobre o tema.Atualmente sou coordenadora do projeto Papo de Parto, em parceria com a UNESP e PROEX. Além disso, se você estiver em algum evento de ginecologia e obstetrícia, pode me procurar pois estarei lá!
