COVID-19: A Pandemia Mais Impactante do Século 21

A COVID-19 é a doença responsável pela pandemia declarada em janeiro de 2020 pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

No final de 2019, identificou-se um novo coronavírus como a causa de uma série de casos de pneumonia que apareceu na cidade de Wuhan, da província de Hubei, na China.

A doença se espalhou rapidamente pela China, levando a uma epidemia (um aumento súbito de casos de uma doença em uma região).

Em seguida, os casos aumentaram rapidamente até se tornar uma pandemia (epidemia que se espalha para diversos países ou continentes, afetando um grande número de pessoas).

Neste artigo, você conhecerá como se transmite a COVID-19, seus sintomas, suas formas de prevenção além de outras informações relevantes.

O que significa COVID-19?

COVID-19 é a abreviação que se usa para indicar a doença do coronavírus 2019. Ela tem como causa um novo coronavírus que se chama SARS-CoV-2. Anteriormente, este mesmo vírus se chamava 2019-nCoV, pois foi identificado pela primeira vez no ano de 2019.

Qual a causa da COVID-19?

A COVID-19 tem como causa o novo coronavírus (SARS-CoV-2, na sigla em inglês).

De modo mais específico, este vírus é um betacoronavirus que tem um ancestral comum ao vírus da SARS (síndrome respiratória aguda grave, em inglês).

O nome corona (coroa, em latim) se deve ao fato do formato do vírus se parecer com um de uma coroa, por conta da presença de espículas em sua superfície.

Quais são as variantes do novo coronavírus?

Assim como outros vírus, o novo coronavírus também se modifica ao longo do tempo, por conta de mutações (alterações no material genético).

No entanto, nem todas as mutações resultam em variantes com impactos na capacidade funcional do vírus.

Por outro lado, quando uma variante é capaz de se espalhar rapidamente em uma população ou de causar repercussões clínicas, há necessidade de uma maior vigilância.

Algumas das variantes que merecem maior atenção incluem:

  • Delta
  • Ômicron
  • Alfa
  • Beta
  • Gama

Como a COVID-19 é transmitida?

A COVID-19 se transmite quando o novo coronavírus (SARS-CoV-2, na sigla em inglês) sai de uma pessoa e entra em contato com outra pessoa.

Em geral, esse deslocamento do vírus ocorre por meio de partículas respiratórias que saem quando uma pessoa tosse, espirra ou fala.

Nesse sentido, se uma outra pessoa estiver próxima e inalar o vírus ou entrar em contato com as membranas mucosas (por um beijo, por exemplo), a infecção pode ocorrer.

Além disso, a infeccção tem chance de ocorrer ao encostar com a mão em superfícies contaminadas pelo vírus e, em seguida, levar a mão aos olhos, nariz ou boca.

O SARS-CoV-2 já foi encontrado em amostras de fezes, sangue, secreções oculares (do olho) e no sêmen (esperma).

Mesmo assim, ainda há incerteza sobre a possibilidade de transmissão por estas vias.

Também não há evidências claras sobre a possibilidade de transmissão por meio de contato com membranas não mucosas, como a pele que contenha alguma abertura.

Por fim, vale mencionar que o risco de transmissão vertical (de mãe para o bebê, na gestação, no parto ou logo após o parto) existe, embora a frequência dos casos seja incerta (*, *, *).

Quais os sintomas da COVID-19?

O quadro clínico de pessoas com a COVID-19 pode ser bastante variável.

Ou seja, há desde casos assintomáticos (sem sintomas) até casos graves de falta de ar e problemas em outros órgãos.

O número de pessoas sem sintomas é incerto, mas há estimativas que sugerem que a proporção seja de até 40% dos casos (*).

Enquanto isso, no grupo das pessoas que apresentam sintomas, a infecção costuma provocar um quadro leve.

Em geral, há um período de incubação (tempo desde a exposição ao vírus até o aparecimento dos primeiros sintomas) de até 14 dias.

Na maioria dos casos, este período varia de 4 a 5 dias (*, *, *), apesar de que para a variante Ômicron, este período parece ser menor (3 dias) (*, *).

Nesse sentido, os sintomas mais comuns podem incluir (*, *):

  • Tosse
  • Dores musculares
  • Dor de cabeça
  • Cansaço
  • Perda do paladar (capacidade de sentir gostos) e da olfação (capacidade de perceber cheiros)

Além disso, a variante ômicron também parece causar mais sintomas de congestão nasal e espirros.

Por outro lado, há sintomas um pouco menos frequentes que também podem aparecer, por exemplo:

  • Dor de garganta
  • Diarreia
  • Náusea e vômito
  • Falta de ar

É importante ficar atento para sintomas que podem indicar uma situação de emergência.

Portanto, procure assistência médica, em caso de:

  • Falta de ar ou desconforto para respirar
  • Perda da capacidade para falar ou se locomover (diminuição da mobilidade)
  • Dor no peito
  • Confusão mental

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(Autor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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