O Que é a Criptococose? Descubra Como Ela é Transmitida

A criptococose é uma infecção que afeta diversas pessoas no mundo todo (1).

E essa doença pode ocorrer de forma grave em alguns casos.

Você sabia disso?

Saiba que a criptococose pode afetar vários órgãos diferentes do nosso corpo.

Você sabe quais são?

Nesse artigo você também irá conhecer como se dá a transmissão da doença.

Além disso, saberá quais sintomas ela pode causar.

Como a criptococose é transmitida?

A transmissão da criptococose acontece ao inalar certos fungos, que são os responsáveis por causar a doença. Esses seres são conhecidos pelos nomes C. neoformans e C.gattii e podem ser encontrados principalmente em solos contaminados com fezes e urina de pombos (2).

Por isso, algumas pessoas a conhecem como doença do pombo.

E afinal, o que ela é?

A criptococose é uma micose (doença causada por fungos) que pode se espalhar por vários locais do organismo.

No geral, ela acontece de forma mais frequente em pessoas que estão com seu sistema imunológico fraco (3).

Entretanto, esses fungos também podem afetar pessoas que não estão com a imunidade baixa.

Isso ocorre principalmente nas infecções causadas pelo fungo C. gattii.

Apesar disso, alguns fatores de risco (4) podem estar associados ao aparecimento dessa infecção.

Eles podem incluir:

  • HIV/AIDS
  • Câncer
  • Ter se submetido a algum transplante de órgãos
  • Linfoma de Hodgkin
  • Alguns medicamentos para tratamento de câncer
  • Tratamento prolongado com remédios corticosteróides

Sintomas

A criptococose em humanos pode não causar nenhum sintoma em algumas pessoas.

Geralmente, isso acontece com as que estão com a imunidade boa.

Entretanto, uma grande variedade de sintomas (5) pode aparecer em certos casos.

Isso pode variar de acordo com o órgão que os fungos estão afetando.

Em casos de infecções no cérebro, seus sintomas podem incluir (6):

  • Febre
  • Dores de cabeça
  • Confusão mental
  • Náuseas e vômitos
  • Visão embaçada ou visão dupla

Já em infecções no pulmão, sintomas diferentes podem aparecer.

Eles podem incluir:

  • Tosses
  • Dores no peito
  • Dificuldade para respirar

Além disso, alguns sintomas ainda podem aparecer na pele.

Como, por exemplo:

  • Lesões parecidas com acne (espinhas)
  • Manchas vermelhas
  • Úlceras (lesões)

E quando você deve procurar atendimento?

Procure um médico assim que você desconfiar que pode ter essa doença.

Isso deve ser feito o mais rápido possível, principalmente se você estiver com sua imunidade baixa.

A criptococose tem cura?

Muitas pessoas podem não precisar de nenhum tratamento para essa infecção.

No entanto, quando ela está afetando o pulmão ou se espalhando pelo corpo, pode ser preciso tratá-la.

Isso porque essa doença pode causar a morte em casos mais graves.

Para isso, pode se fazer o uso de medicamentos antifúngicos como a anfotericina B e o fluconazol (7).

E existe alguma forma de prevenir a “doença do pombo”?

A adoção de algumas atitudes podem ajudar a evitá-la.

Elas envolvem ações contra os pombos, que são os principais responsáveis por transmiti-la.

Sendo assim, você pode usar máscaras de proteção para limpar os locais com excrementos de pombo.

Isso ajuda a evitar que você respire os fungos que causam a criptococose.

Além disso, é possível adotar medidas em sua casa ou galpão para evitar a aglomeração dessas aves.

Como tampar os locais em que elas podem se abrigar, por exemplo.

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(Autor)

Natural de Alfenas, Minas Gerais, Mateus Beker é discente de graduação no curso de bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Atualmente, é bolsista do MEC pelo Programa de Educação Tutorial (PET) - Odontologia, instituído na Universidade Federal de Alfenas.Possui atividades de pesquisa relacionadas a ação anti-inflamatória de extratos e compostos bioativos de produtos naturais, assim como sobre a associação de determinadas variáveis no surgimento de lesões de origem endodôntica. Além disso, desenvolve trabalhos nas áreas de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e Estomatologia.Outras áreas de seu interesse incluem Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodontia.Ele foi admitido na equipe do Vitalismo no ano de 2021. Como escritor especializado para os assuntos que abrangem a área Odontológica e outras temáticas relacionadas à saúde, procura apresentar informações de forma objetiva e compreensível, além de demonstrar a importância da procura por orientação adequada.

William Fan (Revisor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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