Dengue: Conheça Seus Principais Sintomas e Como Preveni-la

A dengue é uma infecção viral muito comum em vários países, inclusive no Brasil.

Por isso, com certeza você já ouviu falar sobre ela em algum momento.

Não é verdade?

No entanto, a dengue pode afetar as pessoas de formas bem diferentes.

Mas, o que ela causa?

Nesse artigo você saberá quais os diferentes sintomas dessa doença.

Além disso, você irá entender quanto tempo uma pessoa fica doente.

Quanto tempo a pessoa fica com dengue?

Inicialmente, ocorre uma fase de incubação de 3 a 7 dias em quem sofreu infecção da dengue. Isto é, neste período não há nenhum sintoma. Em seguida, a dengue costuma provocar sintomas que duram cerca de dois a sete dias. Em geral, boa parte das pessoas que a tem conseguem se recuperar dentro de uma semana. Essa recuperação pode depender de como era a saúde da pessoa antes da doença. Por outro lado, cerca de 1 a cada 20 pessoas podem chegar a desenvolvê-la de uma forma mais grave.

Vale lembrar que muitas pessoas podem ter essa infecção sem nenhum sintoma.

Por isso, às vezes elas podem ter tido a doença em algum momento sem nem saber.

Além disso, essa doença possui quatro sorotipos diferentes.

E o que isso significa?

Isso quer dizer que você pode se contaminar mais de uma vez com ela.

A explicação disso é porque existem 4 tipos de vírus da dengue (1).

Sendo assim, é possível que se tenha essa doença até quatro vezes.

Além disso, quem já teve ela em algum momento pode sofrer mais com uma nova infecção.

Isso porque há maior chance de ela evoluir para um quadro mais grave nessas pessoas (2).

Quais os sintomas da dengue?

Os sintomas da dengue são muito variados e aparecem de acordo com a forma de sua apresentação.

Na dengue clássica, há alguns sintomas mais frequentes.

São eles:

  • Febre alta de início repentino (39 °C a 40 °C)
  • Dores de cabeça
  • Dores no corpo
  • Manchas na pele
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Dores nas articulações
  • Dor atrás dos olhos

Na dengue hemorrágica os doentes podem ter sintomas semelhantes à forma clássica.

No entanto, nesses casos podem surgir alguns sinais de alerta.

São eles:

  • Dores na barriga
  • Vômitos persistentes
  • Sangramento do nariz e gengivas
  • Fezes com sangue
  • Vômito com sangue
  • Sensação de cansaço, inquietação ou irritação

No geral, esses sinais aparecem após o período de 24 a 48 horas que a febre sumiu.

Mas, diferentemente da clássica, a forma hemorrágica pode se agravar muito rápido.

Nesses casos, as pessoas podem morrer rapidamente sem um tratamento médico.

Por isso, é importante procurar orientação médica desde o aparecimento dos primeiros sintomas.

Como prevenir?

Essa infecção é transmitida através da picada de uma fêmea do mosquito da dengue.

Ele também é conhecido pelas pessoas como Aedes aegypti.

Por isso, evitar a reprodução desses mosquitos é uma das principais formas coletivas de prevenção.

Mas, como fazer isso?

Fique atento e não deixe água parada em nenhum local da sua casa ou terreno.

As plantas, garrafas, calhas de chuva e ralos são locais que costumam reservar água parada.

Portanto, é importante sempre verificá-los.

Além disso, você pode evitar viajar para locais que tenham uma grande incidência de dengue e usar repelente.

O uso dos repelentes que são passados no corpo podem ajudar a afastar esses insetos.

Outras medidas envolvem a instalação de telas em janelas e portas para que o mosquito não entre em casa.

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(Autor)

Natural de Alfenas, Minas Gerais, Mateus Beker é discente de graduação no curso de bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Atualmente, é bolsista do MEC pelo Programa de Educação Tutorial (PET) - Odontologia, instituído na Universidade Federal de Alfenas.Possui atividades de pesquisa relacionadas a ação anti-inflamatória de extratos e compostos bioativos de produtos naturais, assim como sobre a associação de determinadas variáveis no surgimento de lesões de origem endodôntica. Além disso, desenvolve trabalhos nas áreas de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e Estomatologia.Outras áreas de seu interesse incluem Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodontia.Ele foi admitido na equipe do Vitalismo no ano de 2021. Como escritor especializado para os assuntos que abrangem a área Odontológica e outras temáticas relacionadas à saúde, procura apresentar informações de forma objetiva e compreensível, além de demonstrar a importância da procura por orientação adequada.

William Fan (Revisor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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