A disfunção erétil, também conhecida popularmente como “impotência” é um problema que vai além da dificuldade de ter uma relação sexual.
Isso porque essa condição também pode afetar o bem-estar psicológico e causar estresse e ansiedade.
Mas afinal, o que é disfunção erétil?
Nesse artigo você vai entender o que é e quais são as causas desse fenômeno.
Além disso, vai ler sobre o tratamento e quando procurar por assistência médica.
Como saber se você está impotente?
De modo geral, os sintomas da disfunção erétil podem indicar a presença da condição, os quais incluem:
- Dificuldade para ter e manter uma ereção
- Ereção com menos rigidez
- Desejo sexual reduzido
O que é disfunção erétil?
Essa condição se refere à dificuldade em ter e manter uma ereção que seja suficiente para a relação sexual satisfatória.
Entretanto, é importante ressaltar que ter problemas de ereção em momentos isolados não é algo com que você precise se preocupar.
Contudo, quando esse problema se repete diversas vezes, pode afetar sua autoconfiança.
Ou então, a conhecida “impotência sexual” também pode ser sintoma de algum problema mais grave de saúde.
Causas da disfunção erétil
Antes de mais nada, é preciso ressaltar que a ereção masculina é um processo que envolve diversos aspectos.
Como por exemplo: o cérebro, as emoções, o sangue e vasos sanguíneos, os hormônios e os músculos.
Por conta disso, diversos fatores podem estar associados à dificuldade de ter e manter a ereção, tais como:
- Pressão alta (hipertensão arterial sistêmica)
- Diabetes (1)
- Obesidade (2)
- Doenças cardíacas (3)
- Colesterol alto
- Baixos níveis do hormônio testosterona
- Abuso de álcool
- Fumar
Além dessas causas, os problemas psicológicos podem ter grande impacto na vida sexual e podem contribuir para a disfunção erétil.
Assim sendo, a depressão, ansiedade e o estresse, são exemplos de condições que podem atrapalhar seu desempenho sexual.
Saiba também que a disfunção erétil se torna cada vez mais comum com o passar da idade (4,5).
Por fim, algumas outras doenças podem ter relação com a disfunção como, por exemplo, o mal de Parkinson e a esclerose múltipla.
Quando procurar ajuda profissional?
Em primeiro lugar, é importante não ter vergonha de buscar ajuda médica em casos como esses.
Isso porque, como vimos anteriormente, a disfunção erétil pode estar relacionada a outras doenças silenciosas, como a diabetes e doenças cardiovasculares (6).
Por isso, é importante procurar um médico se você estiver com dificuldade para ter ou manter uma ereção e estiver perdendo o desejo sexual.
Juntos, vocês vão analisar todas as possibilidades e entender a causa dessa disfunção.
Além disso, pode ser uma boa ideia para você e sua parceria sexual procurarem ajuda psicológica se sua auto-estima e seu relacionamento estiverem sendo afetados por esse problema.
Tratamento para disfunção erétil
Em princípio, é importante ter certeza de que você está fazendo o tratamento correto se tiver alguma outra doença que pode estar causando a disfunção erétil.
A melhora nos hábitos de vida e o aconselhamento psicológico podem compor aspectos importantes do tratamento.
Ainda assim, pode ser necessário o uso de medicação específica via oral (por boca).
Com frequência, os medicamentos que seu médico pode indicar vão aumentar os efeitos do óxido nítrico (uma substância natural que relaxa os músculos do pênis).
Com isso, o sangue consegue fluir melhor para o pênis, o que permite a ereção em resposta a um estímulo sexual.
Dessa forma, haverá um aumento do fluxo sanguíneo e uma ereção mais satisfatória.
Além disso, é importante mencionar que também existem outros medicamentos, a depender da resposta ao tratamento e de seu estado de saúde.
De qualquer modo, antes de usar qualquer remédio para disfunção erétil, mesmo os de venda livre (sem necessidade de receita médica), você deve informar ao seu médico.
Por fim, é possível também que procedimentos alternativos (como a cirurgia de implante) sejam oferecidos, quando apropriados.
Graduanda em enfermagem pela Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB - UNESP). Entrei na faculdade movida pela paixão e vocação de cuidar e ajudar as pessoas.Aqui no Vitalismo, tive oportunidade de alcançar e ajudar muitas pessoas além de meus pacientes.Desde o início da faculdade, minha área de interesse e vocação é a saúde da mulher (ginecologia e obstetrícia). Por isso, sempre estive envolvida em projetos de iniciação científica e de extensão que abordassem essa temática.Já fui presidente da liga de ginecologia da UNESP, organizei eventos e simpósios sobre o tema.Atualmente sou coordenadora do projeto Papo de Parto, em parceria com a UNESP e PROEX. Além disso, se você estiver em algum evento de ginecologia e obstetrícia, pode me procurar pois estarei lá!
William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.
