A disfunção temporomandibular (DTM) afeta diversas pessoas em todo o mundo.
É provável que você conheça alguém que a tem.
Não é mesmo?
Saiba que a disfunção temporomandibular pode surgir por diferentes motivos.
Você sabe quais são eles?
Nesse artigo você irá conhecer o que pode causá-la.
Além disso, saberá quais sintomas podem aparecer nesses casos.
O que acontece se não tratar a DTM?
Quando a disfunção temporomandibular não é tratada, pode afetar tarefas simples no dia a dia de uma pessoa como comer e dormir, por exemplo. Isso porque os seus sintomas podem causar bastante incômodo na vida de quem tem essa doença.
Afinal, quais são os seus sintomas?
Os sintomas de DTM podem incluir:
- Dor ou sensibilidade na mandíbula (osso que se movimenta para abrir a boca)
- Dificuldade para abrir a boca
- Dor perto do ouvido
- Mordida desconfortável
- Dores na lateral da cabeça (1)
Além disso, algumas pessoas podem apresentar alguns barulhos dentro do ouvido, como estalos e rangidos.
Também em certos casos pode ser que a pessoa fique com a boca travada ao abri-la.
Afinal, o que é a disfunção temporomandibular? (2)
A articulação temporomandibular é responsável por ligar a nossa mandíbula com o restante da cabeça.
Sua função no nosso corpo é parecida com a de uma dobradiça.
Assim, a DTM afeta essa articulação podendo causar problemas nela e nos músculos que controlam o seu movimento.
Causas de disfunção temporomandibular
Diferentes fatores podem causar essa condição em uma pessoa.
Algumas de suas possíveis causas (3), incluem:
- Desgastes na articulação
- Danos sofridos na articulação (causados por acidentes e golpes na mandíbula, por exemplo)
- Algumas doenças como artrite reumatoide (“reumatismo”) e fibromialgia
- Hábito de ficar apertando os dentes de forma frequente
- Ranger de dentes (bruxismo)
O estresse ainda pode ser um fator de risco para o seu desenvolvimento.
Contudo, em alguns casos pode não se saber o motivo do surgimento desse problema.
Afinal, quando você deve buscar tratamento?
É importante procurar orientação de um profissional de saúde assim que você desconfiar que pode ter DTM.
Para isso, você pode visitar um dentista, médico ou um especialista na área.
Como é o tratamento para DTM?
Em certos casos, as dores e sintomas dessa disfunção podem desaparecer sozinhos (4).
No entanto, nem sempre isso acontece.
O seu tratamento costuma atuar principalmente no que pode estar causando a doença.
Por isso, é muito comum ser preciso consultar mais de um profissional para tratá-la, além de um dentista.
Isso acontece justamente porque ela pode ter diversas causas.
Nesses casos, o acompanhamento de psicólogos e fisioterapeutas pode ser necessário.
Alguns medicamentos também podem ser utilizados para diminuir os sintomas causados pela DTM.
Como remédios para dor, inflamação e relaxantes musculares, por exemplo.
Além disso, você pode praticar algumas atitudes no seu dia a dia para diminuir os seus sintomas.
Elas podem incluir:
- Técnicas de relaxamento para aliviar o estresse
- Evitar o hábito de apertar os seus dentes um contra o outro durante o dia ou ficar mordendo as bochechas
- Comer comidas macias e evitar gomas de mascar
- Evitar abrir a boca de forma exagerada como acontece ao bocejar, por exemplo
Além disso, fazer exercícios leves com a mandíbula pode ajudar no tratamento da disfunção temporomandibular.
Natural de Alfenas, Minas Gerais, Mateus Beker é discente de graduação no curso de bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Atualmente, é bolsista do MEC pelo Programa de Educação Tutorial (PET) - Odontologia, instituído na Universidade Federal de Alfenas.Possui atividades de pesquisa relacionadas a ação anti-inflamatória de extratos e compostos bioativos de produtos naturais, assim como sobre a associação de determinadas variáveis no surgimento de lesões de origem endodôntica. Além disso, desenvolve trabalhos nas áreas de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e Estomatologia.Outras áreas de seu interesse incluem Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodontia.Ele foi admitido na equipe do Vitalismo no ano de 2021. Como escritor especializado para os assuntos que abrangem a área Odontológica e outras temáticas relacionadas à saúde, procura apresentar informações de forma objetiva e compreensível, além de demonstrar a importância da procura por orientação adequada.
William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.
