Displasia fibromuscular: Entenda o distúrbio cardiovascular

A displasia fibromuscular é uma condição que causa estreitamento ou aumento das artérias do corpo.

Além disso, essa condição aparece com mais frequência em artérias dos rins e do cérebro.

No entanto, é possível que a displasia fibromuscular afete mais de uma artéria em outros locais como coração, pernas e abdome.

Assim, nesse artigo falaremos um pouco mais sobre essa condição e seus sintomas.

Além disso, você vai ler sobre os principais sinais e sintomas.

Por fim, vamos falar sobre as principais complicações que esse quadro pode trazer à saúde.

Quais são os sintomas da displasia fibromuscular?

De modo geral, muitas pessoas com displasia fibromuscular podem não apresentar nenhum sintoma. No entanto, para casos com sintomas, esses vão depender de qual artéria é afetada pela doença. Por exemplo, se artérias dos rins forem acometidas, os sinais podem incluir pressão alta e função renal deficiente.

Já se as artérias forem as que fornecem sangue ao cérebro, alguns sintomas podem ser, por exemplo:

  • Dores de cabeça
  • Zumbido pulsante nos ouvidos
  • Tontura
  • Dor no pescoço repentina
  • AVC

Por fim, é importante saber que, se você tem essa doença, deve procurar ajuda médica de emergência se sentir:

  • Mudanças repentinas na visão
  • Mudanças repentinas na capacidade de falar
  • Fraqueza súbita nos braços ou pernas

Isso porque esses sinais podem indicar um acidente vascular cerebral, que é uma complicação dessa doença.

Que ocorre porque essa condição pode levar ao estreitamento (estenose) ou aumento (aneurisma) das artérias.

Assim, pode prejudicar o fluxo de sangue para alguns órgãos e afetar a função deles.

Quais são as causas dessa doença?

Infelizmente, a causa exata desse tipo de displasia não é totalmente esclarecida.

No entanto, existem alguns fatores que parecem desempenhar um papel, por exemplo:

  • Hormônios: acredita-se que os hormônios femininos podem desempenhar um papel no desenvolvimento da doença. No entanto, a displasia não está ligada ao uso de pílulas anticoncepcionais, número de gestações ou idade quando deram à luz
  • Genética: isso porque se alguém da família desenvolve essa doença, existem maiores chances de outra pessoa do mesmo sangue também desenvolvê-la

Apesar de qualquer pessoa poder desenvolver essa doença, existem alguns fatores de risco que aumentam essas chances.

Ou seja, algumas características ou hábitos que podem tornar uma pessoa mais propensa a desenvolver displasia fibromuscular.

Alguns desses fatores de risco são, por exemplo:

  • Sexo feminino: isso porque essa doença é mais comum em mulheres do que homens
  • Idade: embora possa afetar pessoas em qualquer idade, a maioria dos casos ocorre com pessoas na faixa dos 50 anos
  • Fumar: isso porque fumantes tem um risco maior de desenvolver essa doença. Além disso, aqueles que já tem essa doença, fumar aumenta o risco de doenças mais graves

Quais são as complicações da displasia fibromuscular?

A displasia fibromuscular pode causar uma série de complicações, incluindo, por exemplo:

  • Pressão alta: isso porque o estreitamento das artérias dos rins causa maior pressão nas paredes das artérias
  • Artéria dissecada: isso ocorre quando há limitação do fluxo sanguíneo para o órgão afetado
  • Aneurismas: essa doença pode causar enfraquecimento das paredes da artérias, criando uma protuberância (aneurisma) que pode sofrer uma ruptura
  • Derrames ou Acidente Vascular Cerebral (AVC): artérias dissecadas ou aneurismas que se rompem podem causar um derrame. Além disso, a pressão alta aumenta o risco de acidente vascular cerebral

Este artigo te ajudou?

Graduanda em enfermagem pela Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB - UNESP). Entrei na faculdade movida pela paixão e vocação de cuidar e ajudar as pessoas.Aqui no Vitalismo, tive oportunidade de alcançar e ajudar muitas pessoas além de meus pacientes.Desde o início da faculdade, minha área de interesse e vocação é a saúde da mulher (ginecologia e obstetrícia). Por isso, sempre estive envolvida em projetos de iniciação científica e de extensão que abordassem essa temática.Já fui presidente da liga de ginecologia da UNESP, organizei eventos e simpósios sobre o tema.Atualmente sou coordenadora do projeto Papo de Parto, em parceria com a UNESP e PROEX. Além disso, se você estiver em algum evento de ginecologia e obstetrícia, pode me procurar pois estarei lá!

Este artigo não possui comentários
      Deixe seu comentário

      O seu endereço de email não será publicado.