Vitalismo

Encefalopatia Hepática: O que É? Por Que é Tão Perigosa?

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A encefalopatia hepática é um complicação que tem relação com doenças hepáticas (do fígado).

Ou seja, é a perda da função cerebral quando o fígado danificado não consegue remover as toxinas do sangue.

Por isso, a encefalopatia hepática é uma condição grave e pode ser fatal.

Nesse artigo, você vai ler mais sobre as causas dessa complicação.

Além disso, vai ver quais são os graus dessa doença e quando ela pode ser fatal.

O que pode causar encefalopatia (*)?

A encefalopatia (alteração no funcionamento do cérebro) ocorre em decorrência do alto índice de toxinas no sangue. Essas toxinas são geradas de maneira natural e sua eliminação é feita através do fígado. Ou seja, quando o fígado não funciona corretamente, o nível dessas toxinas no organismo sobre e pode causar encefalopatia hepática.

Em resumo, as toxinas que são tóxicas para o cérebro são: amônia, ácidos graxos, manganês entre outras (*).

Por isso, quando os níveis estão altos no organismo, elas conseguem chegar até o cérebro através do sangue.

Assim sendo, as funções básicas cerebrais sofrem alterações e todo o seu funcionamento é prejudicado.

Por ser uma condição com relação com disfunção hepática, tem relação direta com o nosso fígado.

Ou seja, quando o fígado não funciona da maneira certa, não consegue “limpar” essas toxinas do nosso sangue.

Isso acontece em algumas doenças e condições que prejudicam o fígado, por exemplo:

Quais os sintomas de encefalopatia hepática?

Quais são os graus da encefalopatia hepática?

Essa condição pode apresentar alguns níveis de gravidade.

Para organizar esses níveis, existem os critérios de West Haven (*).

Nessas categorias, podemos encontrar quais são os sintomas relacionados em cada grau, por exemplo:

Como é o tratamento?

O tratamento para essa condição pode envolver o uso de alguns medicamentos, por exemplo: antibióticos e lactulose (um tipo de açúcar) e zinco.

Além disso, pacientes com quadro grave que tem risco de complicações respiratórias devem ser intubados e acompanhados na UTI (unidade de terapia intensiva).

Quando a encefalopatia se torna fatal (*)?

De maneira geral, antes dessa complicação chegar, os problemas no fígado já foram identificados.

Por isso, muitas pessoas já estão esperando um transplante de fígado, por exemplo.

Mas após um episódio de encefalopatia hepática, se o transplante não ocorrer em até 1 ano, a taxa de sobrevida é de apenas 40%.

Isso porque essa é uma complicação muito grave e quando chega em graus altos, irreversível.

Por exemplo, se o quadro de encefalopatia chegar ao grau 4 de West Haven, a taxa de mortalidade chega a 80%.