A endodontia é uma especialidade muito procurada da Odontologia (área de estudo sobre os dentes).
Afinal, não é raro conhecer uma pessoa que já fez o temido tratamento de canal.
Não é mesmo?
Mas saiba que a endodontia não se resume somente a esse procedimento.
Então, o que ela faz?
Nesse artigo você irá conhecer o que é essa especialidade.
Além disso, saberá qual a importância dessa área para a saúde bucal.
Para que serve a endodontia?
A palavra endodontia tem origem do grego “En” (dentro) e “Odus” (dente). Sendo assim, ela é responsável por estudar a parte interna do dente. Os dentes possuem uma camada externa que tem grande dureza, chamadas de esmalte e dentina. Essas camadas mais resistentes envolvem a polpa dentária, que é o tecido que compõe seu interior, e é essa parte que a endodontia estuda (1).
E o que seria a polpa?
Ela nada mais é que a parte “viva” do nosso dente.
Portanto, essa especialidade estuda o interior desse órgão tão importante.
Por meio dela, há o entendimento de como a polpa dentária funciona.
Além disso, é possível conhecer as doenças que a atinge e seus tratamentos.
Por isso, existe dentista endodontista para cuidar desse tecido de forma especial.
E o que o endodontista trata?
Esses profissionais podem atuar em variadas áreas dentro da Odontologia (1).
Geralmente, realizam tratamento endodôntico para indivíduos jovens e adultos.
E quais seriam suas principais atividades?
São elas:
- Tratamento de canal
- Recuperação de cor dental
- Traumas dentários
- Dentes com raiz incompleta
- Cirurgias endodônticas
- Tratamentos conservadores da polpa
Os problemas endodônticos muitas vezes podem ser silenciosos.
Apesar disso, eles são capazes de causar sérios problemas para algumas pessoas.
Isso porque as infecções com origem nessa região do dente também podem afetar outros órgãos do corpo.
Como, por exemplo, nos casos de infecções bacterianas no coração.
Pois as bactérias que causam essas infecções cardíacas podem ter como origem problemas na boca (2).
Tratamento de canal
O tratamento de canal é feito quando há alguma infecção ou inflamação na polpa dentária.
Quando inflamada ou infectada, pode haver dor de formas variadas.
Em alguns casos, essa dor é tão forte que não passa nem com a ingestão de remédios.
Além disso, a polpa morta e infectada pode fazer com que se forme pus na ponta da raiz do dente.
No entanto, é possível tentar salvar esse dente fazendo o tratamento de canal (3).
Para isso, é necessário remover o tecido doente e infectado da polpa dos canais.
Mas, como isso é feito?
Para isso, são utilizadas as limas endodônticas.
Essas limas são pequenos instrumentos de metal que possuem vários tamanhos.
Elas são responsáveis por retirar os tecidos doentes e aumentar o tamanho do canal.
Após isso, a obturação endodôntica é realizada para fechar o local que era ocupado pela polpa.
E por fim, é feita a reconstrução desse dente para retomar a forma e função de antes.
Mas, esse tratamento dura bastante tempo?
Eles podem durar muito tempo, de acordo com o indivíduo.
Por isso, é muito importante continuar mantendo os cuidados de higiene para que isso seja possível.
Além disso, é preciso fazer avaliações de forma regular no seu dentista de endodontia.
Assim, será possível identificar se esse tratamento está sendo eficiente.
Natural de Alfenas, Minas Gerais, Mateus Beker é discente de graduação no curso de bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Atualmente, é bolsista do MEC pelo Programa de Educação Tutorial (PET) - Odontologia, instituído na Universidade Federal de Alfenas.Possui atividades de pesquisa relacionadas a ação anti-inflamatória de extratos e compostos bioativos de produtos naturais, assim como sobre a associação de determinadas variáveis no surgimento de lesões de origem endodôntica. Além disso, desenvolve trabalhos nas áreas de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e Estomatologia.Outras áreas de seu interesse incluem Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodontia.Ele foi admitido na equipe do Vitalismo no ano de 2021. Como escritor especializado para os assuntos que abrangem a área Odontológica e outras temáticas relacionadas à saúde, procura apresentar informações de forma objetiva e compreensível, além de demonstrar a importância da procura por orientação adequada.
William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.
