Vitalismo

Escarlatina: Pele Avermelhada por Toxinas Bacterianas

escarlatina

A escarlatina é uma doença infecciosa causada por bactérias, que deixa a pele de boa parte do corpo avermelhada.

Apesar de nos séculos XIX e XX ela ter tido uma extensão mundial, hoje esta doença é rara.

Felizmente, devido ao surgimento de tratamento, reduziu-se drasticamente o número de mortos por esta condição (1).

Neste artigo você conhecerá o que causa e quais são os sintomas de escarlatina.

Além disso, conhecerá medidas para evitar contrair esta doença e o seu tratamento.

O que causa a escarlatina?

A escarlatina é causada por bactérias do mesmo tipo das que causam as dores de garganta por “amigdalites” bacterianas. Isso porque, em ambos os casos, os estreptococos do grupo A (2) são as bactérias envolvidas.

Em geral, esta infecção é leve (por conta da disponibilidade de tratamento com antibióticos).

Por outro lado, sem o tratamento, a doença pode ter complicações, dando origem a outros problemas como a febre reumática.

Além disso, o período de incubação (tempo entre o contato com a bactéria e a manifestação dos sintomas) é de dois a cinco dias.

E afinal, como acontece a sua transmissão?

Esses seres se espalham no ambiente por meio das gotículas de saliva ou secreções nasais de pessoas infectadas (3).

Por isso, pode acontecer através de espirros e tosses, por exemplo.

Assim sendo, a transmissão desta condição acaba por ser de “pessoa para pessoa”.

Tal fato ajuda a compreender os fatores que aumentam as chances de contrair esta doença.

Fatores de risco

Sem dúvida, o maior fator de risco para esta condição é estar próximo a uma pessoa infectada.

Sobretudo, em situações em que há aglomeração (4) ou em que grupos de pessoas se encontrem, pois essa doença se espalha com muita facilidade.

Além disso, o risco também aumenta quando se compartilha objetos contaminados e, em seguida, não se higieniza, de forma adequada, as mãos, que podem ser levadas ao nariz ou à boca contaminadas.

Aliás, esse é um hábito comum nas crianças.

Por isso, a grande maioria dos casos desta doença ocorrem nelas, na idade entre 5 a 15 anos.

Assim sendo, em ambientes como creches e escolas, por exemplo, essa infecção também pode se espalhar de forma rápida.

Mas isso não significa que adultos não possam se infectar.

Embora seja menor a quantidade de casos de escarlatina em adultos, eles ainda podem acontecer.

Os adultos com maiores chances de se infectar são:

Sintomas da escarlatina

Ao invadir o corpo, a bactéria que causa a condição libera toxinas (veneno) que deixam a pele com cor escarlate (vermelha), o que justifica o nome dessa doença.

Em geral, essas erupções (lesões que aparecem) que deixam a pele nesta cor se parecem com queimaduras de sol.

Primeiramente, elas aparecem no rosto e no pescoço, mas logo se espalham para o tronco (região do peito e da parte superior das costas) e os membros.

Além disso, no local onde se pressiona a pele avermelhada, ela pode ficar pálida por alguns instantes.

Vale lembrar também que outros sinais e sintomas podem levantar a suspeita da presença desta infecção.

Eles incluem:

Quando procurar ajuda médica?

É importante procurar por assistência médica quando apresentar febre alta (acima de 38,9 graus Celsius), se surgirem “caroços” (ou “ínguas”) ao redor do pescoço ou quando se manifestarem as alterações de pele que fica avermelhada.

O médico poderá fazer uma avaliação clínica e, eventualmente, solicitar exames para confirmar o diagnóstico.

Para tratá-la, em geral, se utiliza um antibiótico para matar as bactérias.

Contudo, vale lembrar que você pode se infectar mais de uma vez, pois essa doença não confere imunidade para o corpo.

Por isso, além de tratar a sua infecção, o médico te orientará sobre medidas que você pode adotar para evitar que você e outras pessoas também se contaminem.

Portanto, as atitudes para conter a disseminação da escarlatina podem incluir: