É provável que você já tenha ouvido falar em esquizofrenia.
Isso porque, é um transtorno mental grave que afeta de forma muito negativa quem está doente e as pessoas em sua volta.
Mas afinal, o que é esquizofrenia?
Nesse artigo você vai aprender sobre essa doença e quais são os seus sintomas.
Além disso, vai entender como funciona o seu tratamento.
A pessoa esquizofrênica (com esquizofrenia) vê a realidade de forma anormal. Por isso, ela pode ter dificuldade de socialização, pouca ou nenhuma expressão facial e comportamentos incomuns. Além disso, podem ter alucinações (percepção de estímulos inexistentes) e delírios (distorção de estímulos reais) (1). Esses sintomas podem ser incapacitantes e fazem com que ela não consiga realizar tarefas simples do dia a dia.
É um transtorno mental grave em que o indivíduo apresenta percepções anormais da realidade.
Em geral, ela aparece pela primeira vez na adolescência e é rara em crianças.
Além disso, é uma doença crônica, ou seja, que pode durar a vida toda.
Considerando o mundo todo, a prevalência estimada da esquizofrenia é de 1%.
Por fim, essa doença pode ter vários sintomas e ocasionar diversas complicações que veremos a seguir.
Além disso, é importante mencionar que os sintomas podem ser variados de pessoa para pessoa.
No entanto, de maneira geral, os sintomas de esquizofrenia prejudicam o dia a dia do doente e suas relações com outras pessoas.
Ainda não se sabe ao certo quais as causas exatas da esquizofrenia.
Porém, acredita-se que um conjunto de fatores podem contribuir no desenvolvimento do distúrbio.
Por exemplo, fatores genéticos, alterações de estrutura e da bioquímica cerebral e o meio ambiente (3).
Ainda que a causa exata não seja completamente compreendida, existem alguns fatores de risco que podem indicar maiores chances de se ter essa doença.
Alguns dos fatores incluem:
De fato, um importante fator de risco associado a esse distúrbio é o histórico familiar.
Isso porque a esquizofrenia está ligada à genética e é mais comum em quem já possui familiares doentes.
Por exemplo, se você tem um parente de primeiro grau com essa doença têm um risco de cerca de 10-12% de desenvolver o transtorno.
O tratamento para esquizofrenia deve ser vitalício, ou seja, continuar por toda a vida mesmo que os sintomas diminuam.
A princípio, o tratamento (4) vai depender da gravidade da doença e quais os sintomas presentes no momento.
Sendo assim, para casos moderados e leves, a indicação é o uso de medicação (seguindo receita médica) aliado a terapia (com psicólogo).
Os medicamentos, em geral, são os antipsicóticos e a escolha do psiquiatra pode variar de pessoa para pessoa.
Por fim, em casos mais graves, os sintomas podem apresentar riscos para a vida da pessoa.
Nesses casos, a internação é necessária para garantir a segurança do doente.