Esquizofrenia: É Genético? Quais são os Sintomas? Tem Cura?

É provável que você já tenha ouvido falar em esquizofrenia.

Isso porque, é um transtorno mental grave que afeta de forma muito negativa quem está doente e as pessoas em sua volta.

Mas afinal, o que é esquizofrenia?

Nesse artigo você vai aprender sobre essa doença e quais são os seus sintomas.

Além disso, vai entender como funciona o seu tratamento.

Qual o comportamento de uma pessoa esquizofrênica?

A pessoa esquizofrênica (com esquizofrenia) vê a realidade de forma anormal. Por isso, ela pode ter dificuldade de socialização, pouca ou nenhuma expressão facial e comportamentos incomuns. Além disso, podem ter alucinações (percepção de estímulos inexistentes) e delírios (distorção de estímulos reais) (1). Esses sintomas podem ser incapacitantes e fazem com que ela não consiga realizar tarefas simples do dia a dia.

O que é esquizofrenia?

É um transtorno mental grave em que o indivíduo apresenta percepções anormais da realidade.

Em geral, ela aparece pela primeira vez na adolescência e é rara em crianças.

Além disso, é uma doença crônica, ou seja, que pode durar a vida toda.

Considerando o mundo todo, a prevalência estimada da esquizofrenia é de 1%.

Por fim, essa doença pode ter vários sintomas e ocasionar diversas complicações que veremos a seguir.

Sintomas de esquizofrenia (2)

  • Delírios (por exemplo, achar que pessoas à sua volta estão te perseguindo)
  • Alucinações (ouvir vozes, perceber coisas que não estão ali de verdade)
  • Distúrbios de pensamento
  • Dificuldade de concentração
  • Pensamento desorganizado
  • Desprezo com autocuidado (não tomar banho, escovar os dentes, se arrumar)
  • Falta de expressão facial (por exemplo: faz pouco contato visual, parece distante)
  • Desinteresse em conversar
  • Dificuldade em se relacionar
  • Perda do interesse em atividades que antes eram prazerosas
  • Se afastar de amigos e familiares
  • Insônia
  • Falta de motivação
  • Irritabilidade
  • Violência

Além disso, é importante mencionar que os sintomas podem ser variados de pessoa para pessoa.

No entanto, de maneira geral, os sintomas de esquizofrenia prejudicam o dia a dia do doente e suas relações com outras pessoas.

Qual a causa da esquizofrenia?

Ainda não se sabe ao certo quais as causas exatas da esquizofrenia.

Porém, acredita-se que um conjunto de fatores podem contribuir no desenvolvimento do distúrbio.

Por exemplo, fatores genéticos, alterações de estrutura e da bioquímica cerebral e o meio ambiente (3).

Ainda que a causa exata não seja completamente compreendida, existem alguns fatores de risco que podem indicar maiores chances de se ter essa doença.

Fatores de risco

Alguns dos fatores incluem:

  • Complicações na gestação ou parto
  • Infecções virais do sistema nervoso central
  • Traumas ou negligências no cuidado durante a infância
  • Abuso de drogas psicoativas

Esquizofrenia é genética?

De fato, um importante fator de risco associado a esse distúrbio é o histórico familiar.

Isso porque a esquizofrenia está ligada à genética e é mais comum em quem já possui familiares doentes.

Por exemplo, se você tem um parente de primeiro grau com essa doença têm um risco de cerca de 10-12% de desenvolver o transtorno.

Complicações

  • Tentativas e pensamentos suicidas
  • Transtornos de ansiedade
  • Depressão
  • Abuso de álcool e outras drogas
  • Fragilidade socioeconômica
  • Isolamento social

Tratamento

O tratamento para esquizofrenia deve ser vitalício, ou seja, continuar por toda a vida mesmo que os sintomas diminuam.

A princípio, o tratamento (4) vai depender da gravidade da doença e quais os sintomas presentes no momento.

Sendo assim, para casos moderados e leves, a indicação é o uso de medicação (seguindo receita médica) aliado a terapia (com psicólogo).

Os medicamentos, em geral, são os antipsicóticos e a escolha do psiquiatra pode variar de pessoa para pessoa.

Por fim, em casos mais graves, os sintomas podem apresentar riscos para a vida da pessoa.

Nesses casos, a internação é necessária para garantir a segurança do doente.

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Graduanda em enfermagem pela Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB - UNESP). Entrei na faculdade movida pela paixão e vocação de cuidar e ajudar as pessoas.Aqui no Vitalismo, tive oportunidade de alcançar e ajudar muitas pessoas além de meus pacientes.Desde o início da faculdade, minha área de interesse e vocação é a saúde da mulher (ginecologia e obstetrícia). Por isso, sempre estive envolvida em projetos de iniciação científica e de extensão que abordassem essa temática.Já fui presidente da liga de ginecologia da UNESP, organizei eventos e simpósios sobre o tema.Atualmente sou coordenadora do projeto Papo de Parto, em parceria com a UNESP e PROEX. Além disso, se você estiver em algum evento de ginecologia e obstetrícia, pode me procurar pois estarei lá!

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