Herpes Labial: Você Conhece Quais São os Seus Sintomas?

O herpes labial é uma doença que afeta boa parte das pessoas ao longo da vida.

Afinal, você já deve ter conhecido alguém que já teve ela.

Não é verdade?

Saiba que o herpes labial pode aparecer de diferentes formas.

Você sabia disso?

Nesse artigo você irá entender o que é essa doença.

Além disso, você saberá como ocorre a sua transmissão.

Qual é o melhor remédio para herpes labial?

Na maioria dos casos, o melhor remédio para o herpes labial são os antivirais na forma de pomada ou comprimido. Eles são responsáveis por diminuir a replicação do vírus que causa a doença. No entanto, somente um profissional poderá indicar qual o melhor remédio para o seu caso.

Afinal, nem todos os antivirais podem ser indicados para atuar nessa doença.

Alguns medicamentos utilizados (1) de forma frequente são:

  • Aciclovir
  • Fanciclovir
  • Valaciclovir

Quando eles são usados no começo do aparecimento de alguns sinais de aviso, podem ser mais eficientes.

O que é o herpes labial?

O herpes labial é uma doença viral causada principalmente pelo vírus HSV-1 (2).

Em alguns casos, pode ser pelo HSV-2 que é mais comum na região genital, mas que pode atingir a boca por sexo oral.

Saiba também que a maior parte das pessoas não têm sintomas ao ter contato com esse vírus.

Das pessoas que apresentam sintomas, a primeira infecção costuma ser mais intensa.

Nesse caso é comum ter febre, mal estar, dor de garganta e aumento dos linfonodos na região do pescoço (íngua).

Além disso, após o primeiro contato muitas pessoas podem ter infecções recorrentes.

E como isso é possível?

Isso acontece porque o vírus que causou a primeira infecção não é totalmente eliminado do corpo.

Com isso, ele permanece vivo e adormecido nas nossas células nervosas.

Logo, quando há uma queda de imunidade (sistema de defesa do corpo) ele pode ser reativado e causar lesões novamente.

Infecções recorrentes (3)

Os sintomas mais conhecidos do herpes labial são os de infecções recorrentes.

Geralmente, no início há coceira, ardência e formigamento na região da infecção.

Esses sintomas servem como sinais de aviso e podem surgir um tempo antes do aparecimento das bolhas nos lábios.

Essas bolhas surgem e após algum tempo acabam estourando.

Por conta do seu rompimento, há o surgimento das feridas nos lábios.

No entanto, esses vírus podem não afetar apenas os lábios.

Outras regiões como a gengiva, o céu da boca e o interior das bochechas também podem ser atingidas.

Além disso, em alguns casos pode haver herpes na língua.

Por fim, quem a tem de forma recorrente pode tentar preveni-la.

A exposição ao sol e o estresse costumam ocasionar essas infecções.

Por isso, é importante fazer o uso de protetores solares para prevenção.

Além disso, o controle do estresse e bons hábitos de saúde também são importantes para quem tem infecções recorrentes.

Como ocorre a transmissão?

Essa infecção viral é bastante contagiosa.

O mais comum é que o primeiro contato com o vírus aconteça durante a infância.

No entanto, sua transmissão pode acontecer de formas variadas (4).

É mais comum que ela ocorra através do contato com pessoas que estejam contaminadas.

Esse contato pode ser direto através da pele ou lábios.

Por isso, deve-se ter cuidado com pessoas que estão com lesões ativas.

Nesses casos, a chance de transmissão é maior por conta da quantidade de vírus presente.

Porém, ela também pode ocorrer por meio do contato com a saliva e perdigotos (gotas pequenas de saliva contaminadas).

Isso permite que se adquira o herpes labial ao compartilhar objetos de uso, como copos e talheres.

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(Autor)

Natural de Alfenas, Minas Gerais, Mateus Beker é discente de graduação no curso de bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Atualmente, é bolsista do MEC pelo Programa de Educação Tutorial (PET) - Odontologia, instituído na Universidade Federal de Alfenas.Possui atividades de pesquisa relacionadas a ação anti-inflamatória de extratos e compostos bioativos de produtos naturais, assim como sobre a associação de determinadas variáveis no surgimento de lesões de origem endodôntica. Além disso, desenvolve trabalhos nas áreas de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e Estomatologia.Outras áreas de seu interesse incluem Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodontia.Ele foi admitido na equipe do Vitalismo no ano de 2021. Como escritor especializado para os assuntos que abrangem a área Odontológica e outras temáticas relacionadas à saúde, procura apresentar informações de forma objetiva e compreensível, além de demonstrar a importância da procura por orientação adequada.

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