Leucemia: É um Câncer? Quais são os Sintomas? Tem Cura?

    Você já ouviu falar em leucemia?

    É provável que você também a conheça como “câncer no sangue”.

    Saiba que, no Brasil, surgem mais de 10.000 novos casos por ano desse tipo de câncer.

    Mas afinal, o que é a leucemia?

    Nesse artigo você vai entender essa doença e verá quais são os seus tipos.

    Além disso, vai ler sobre os seus sintomas e os tipos de tratamento.

    Qual é a causa da leucemia?

    A leucemia é um tipo de câncer e ocorre quando células do sangue, os glóbulos brancos, sofrem mutações (alterações) no seu material genético (DNA). Essas mutações fazem com que essas células se multipliquem e cresçam de forma anormal. Por fim, as células anormais podem obstruir e substituir as células saudáveis do sangue.

    E o que causa essas alterações nas células do sangue?

    As causas exatas responsáveis por essas mutações (alterações) ainda não são totalmente esclarecidas.

    Mas, em geral, alguns fatores genéticos ou ambientais podem ter ligação com essas mutações.

    Fatores de risco

    • Exposição a radiação ionizante (por exemplo, raios X)
    • Histórico familiar de leucemia
    • Exposição anterior à quimioterapia (tipo de tratamento para o câncer)
    • Síndromes genéticas (síndrome de Down, por exemplo)
    • Exposição ao benzeno (substância encontrada na gasolina)
    • Fumar

    Quais são os tipos de leucemia?

    Antes de mais nada, precisamos entender que os tipos de leucemia são classificados de duas formas:

    • Pela velocidade com que a doença avança
    • Pelo tipo de célula sanguínea que foi afetada

    Em primeiro lugar, pela vela velocidade em que a doença avança, temos:

    Leucemia aguda

    Neste tipo da doença, as células anormais são imaturas (ainda não possuem todas as estruturas necessárias para desempenhar sua função).

    Por isso, se multiplicam de forma desorganizada e mais rápido.

    Como consequência, a doença avança mais rápido.

    Leucemia crônica

    Nesse caso, a condição envolve células mais maduras que se multiplicam (aumentam em quantidade) de maneira mais lenta.

    Por isso, esse tipo da doença pode passar anos sem apresentar sintomas.

    Em seguida, na classificação pelo tipo de célula afetada, temos:

    • Leucemia linfoide: afeta os linfócitos (células relacionadas com o sistema imunológico)
    • Leucemia mieloide: afeta as células mieloides, que são responsáveis por dar origem aos glóbulos vermelhos e brancos (que são células presentes no sangue)

    Sintomas de leucemia

    De modo geral, os sintomas dessa condição variam de acordo com o tipo da doença.

    Quando estão presentes, esses sintomas incluem:

    • Febre
    • Fadiga
    • Sensação de fraqueza
    • Calafrios
    • Perda de peso sem explicação
    • Hematomas
    • Sangramento nasal com frequência
    • Transpiração excessiva
    • Sensibilidade nos ossos

    Por fim, é importante ressaltar que os sintomas dessa doença podem ser comuns e se parecer com outras doenças.

    Por isso, por vezes, o câncer só é descoberto durante exames de rotina.

    Tratamento

    Em princípio, o médico vai prescrever o tratamento baseado nas suas condições de saúde atual, o tipo de leucemia e se ela já se espalhou para outras partes do corpo.

    Dentre as alternativas para tratamento, temos:

    • Quimioterapia: principal forma de tratamento. Utiliza produtos químicos para matar as células cancerosas
    • Radioterapia: usa feixes de energia para danificar as células doentes
    • Terapia direcionada: nesse método, utiliza-se medicações que focam em anormalidades específicas das células e as bloqueiam
    • Transplante de medula óssea: vai substituir a medula óssea doente por uma saudável
    • Imunoterapia: utiliza seu sistema imunológico para combater o câncer

    Por fim, vale lembrar que quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de um tratamento bem sucedido.

    Inclusive, com o avanço tecnológico médico, a taxa de sobrevida (porcentagem de pacientes que vivem por pelo menos 5 anos após o diagnóstico da condição) ao câncer aumentou para 59% em 2005.

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    Graduanda em enfermagem pela Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB - UNESP). Entrei na faculdade movida pela paixão e vocação de cuidar e ajudar as pessoas.Aqui no Vitalismo, tive oportunidade de alcançar e ajudar muitas pessoas além de meus pacientes.Desde o início da faculdade, minha área de interesse e vocação é a saúde da mulher (ginecologia e obstetrícia). Por isso, sempre estive envolvida em projetos de iniciação científica e de extensão que abordassem essa temática.Já fui presidente da liga de ginecologia da UNESP, organizei eventos e simpósios sobre o tema.Atualmente sou coordenadora do projeto Papo de Parto, em parceria com a UNESP e PROEX. Além disso, se você estiver em algum evento de ginecologia e obstetrícia, pode me procurar pois estarei lá!

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