Você já ouviu falar em leucemia?
É provável que você também a conheça como “câncer no sangue”.
Saiba que, no Brasil, surgem mais de 10.000 novos casos por ano desse tipo de câncer.
Mas afinal, o que é a leucemia?
Nesse artigo você vai entender essa doença e verá quais são os seus tipos.
Além disso, vai ler sobre os seus sintomas e os tipos de tratamento.
A leucemia é um tipo de câncer e ocorre quando células do sangue, os glóbulos brancos, sofrem mutações (alterações) no seu material genético (DNA). Essas mutações fazem com que essas células se multipliquem e cresçam de forma anormal. Por fim, as células anormais podem obstruir e substituir as células saudáveis do sangue.
E o que causa essas alterações nas células do sangue?
As causas exatas responsáveis por essas mutações (alterações) ainda não são totalmente esclarecidas.
Mas, em geral, alguns fatores genéticos ou ambientais podem ter ligação com essas mutações.
Antes de mais nada, precisamos entender que os tipos de leucemia são classificados de duas formas:
Em primeiro lugar, pela vela velocidade em que a doença avança, temos:
Neste tipo da doença, as células anormais são imaturas (ainda não possuem todas as estruturas necessárias para desempenhar sua função).
Por isso, se multiplicam de forma desorganizada e mais rápido.
Como consequência, a doença avança mais rápido.
Nesse caso, a condição envolve células mais maduras que se multiplicam (aumentam em quantidade) de maneira mais lenta.
Por isso, esse tipo da doença pode passar anos sem apresentar sintomas.
Em seguida, na classificação pelo tipo de célula afetada, temos:
De modo geral, os sintomas dessa condição variam de acordo com o tipo da doença.
Quando estão presentes, esses sintomas incluem:
Por fim, é importante ressaltar que os sintomas dessa doença podem ser comuns e se parecer com outras doenças.
Por isso, por vezes, o câncer só é descoberto durante exames de rotina.
Em princípio, o médico vai prescrever o tratamento baseado nas suas condições de saúde atual, o tipo de leucemia e se ela já se espalhou para outras partes do corpo.
Dentre as alternativas para tratamento, temos:
Por fim, vale lembrar que quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de um tratamento bem sucedido.
Inclusive, com o avanço tecnológico médico, a taxa de sobrevida (porcentagem de pacientes que vivem por pelo menos 5 anos após o diagnóstico da condição) ao câncer aumentou para 59% em 2005.