Medicamentos: Conheça Tudo Sobre Eles e suas Categorias

Os medicamentos são usados diariamente em todo o mundo.

Por isso, com certeza você conhece alguém que tenha tomado ou você mesmo já precisou usar alguma vez.

Não é verdade?

No entanto, os medicamentos possuem diferentes categorias para escolha na hora de comprar.

Você já ouviu falar algo sobre elas?

Nesse artigo você verá o que são essas substâncias.

Além disso, irá conhecer suas principais categorias e quais as diferenças entre elas.

O que são os medicamentos?

De modo simples, os medicamentos são substâncias para uso na cura ou tratamento de doenças. Podem também fazer o papel de prevenir alguma doença ou de aliviar sintomas. Além disso, outra aplicação interessante é seu uso para ajudar em diagnósticos de doenças. Por fim, um modo mais amplo de definir o medicamento é: qualquer substância que afeta o corpo, seja na sua estrutura ou função (1). Nesse sentido, os contraceptivos (para prevenir gravidez) são um exemplo de medicamento que não atua sobre uma doença.

Quanto à sua apresentação, existem também diferentes formas.

Assim, as mais comuns são:

  • Comprimidos
  • Cápsulas
  • Soluções (Xarope)
  • Suspensões (Líquido junto com pó)
  • Emulsões (Creme, Loção, Pomada e Pasta)

Essas formas farmacêuticas são o modo de apresentação final do remédio.

Para ter eficácia no organismo de quem usa, a forma do remédio pode variar de acordo com as suas substâncias.

Além disso, outro ponto relevante são as suas categorias.

Você já deve ter ouvido falar sobre os medicamentos genéricos, de referência e similares.

É importante saber o que são e suas diferenças, para quando você comprar não ser pego de surpresa.

O que são as medicações de “marca”?

Geralmente são produtos inovadores com eficácia, segurança e qualidade comprovadas.

Medicamento de referência ou remédio de “marca” são outros nomes que as pessoas usam com frequência.

Eles costumam ser os mais lembrados pelas pessoas devido aos seus nomes comerciais.

Com certeza você conhece o nome comercial de alguns deles.

Aliás, o seu comércio só pode ser feito após serem registrados.

Ou seja, deve ser realizado o registro no órgão federal competente para que seja permitido seu uso no país.

No Brasil, eles são registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Medicamento similar

Os medicamentos similares contêm as mesmas substâncias ativas que o de referência.

Também possuem o seu modo de indicação e de uso semelhantes.

Do mesmo modo, o registro desta categoria precisa ser feito no órgão federal competente para uso no país.

Assim como o de “marca”, ele também possui um nome comercial.

Sendo assim, os nomes que conhecemos nem sempre são de medicações de referência.

Afinal, no que ele é diferente?

Ele pode variar em algumas características específicas.

Como, por exemplo:

  • Tamanho
  • Forma
  • Prazo de validade
  • Embalagem
  • Rotulagem

Entretanto, nem todos eles passam por testes laboratoriais para comprovar equivalência.

Por isso, um similar só poderá substituir o medicamento de referência após passar por esses testes.

E o que são medicamentos genéricos?

Os genéricos possuem as mesmas características que uma medicação de referência.

Sendo assim, eles devem ter os mesmos efeitos que ele quando for usado.

Esses medicamentos precisam passar por testes rigorosos para obter registro.

Isso garante que ele tenha a mesma qualidade e efeitos no organismo que o de “marca” (2).

Mas, como saber se o que estou usando é um genérico?

Em suas embalagens, há uma faixa amarela com uma letra G e com as palavras “Medicamento Genérico” mostrando que ele é dessa categoria (3).

Outro ponto importante é que você não vai encontrar um nome comercial ou fantasia.

Portanto, o nome na embalagem sempre vai se referir ao princípio ativo (que é o nome de fato da substância principal do remédio).

Isto ajuda você a não correr o risco de tomar remédios com o mesmo princípio ativo, mas que possuem nomes comerciais diferentes.

Por fim, uma coisa que sempre chama atenção nos genéricos é o seu custo na hora de comprar.

Afinal, por que eles têm um valor menor que os outros?

Isso acontece porque eles são cópias de medicamentos que já são conhecidos.

Portanto, não foi preciso investir dinheiro com estudos para o seu desenvolvimento.

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(Autor)

Natural de Alfenas, Minas Gerais, Mateus Beker é discente de graduação no curso de bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Atualmente, é bolsista do MEC pelo Programa de Educação Tutorial (PET) - Odontologia, instituído na Universidade Federal de Alfenas.Possui atividades de pesquisa relacionadas a ação anti-inflamatória de extratos e compostos bioativos de produtos naturais, assim como sobre a associação de determinadas variáveis no surgimento de lesões de origem endodôntica. Além disso, desenvolve trabalhos nas áreas de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e Estomatologia.Outras áreas de seu interesse incluem Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodontia.Ele foi admitido na equipe do Vitalismo no ano de 2021. Como escritor especializado para os assuntos que abrangem a área Odontológica e outras temáticas relacionadas à saúde, procura apresentar informações de forma objetiva e compreensível, além de demonstrar a importância da procura por orientação adequada.

William Fan (Revisor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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