É provável que você já tenha ouvido falar em microcefalia.
Isso porque o Brasil já passou por um surto de novos casos dessa condição principalmente no Nordeste e Norte do país. (*)
De maneira geral, a microcefalia é uma malformação congênita, ou seja, já nasce com a pessoa.
Nesse artigo, você vai entender mais sobre essa condição.
Além disso, vai ler sobre quais são as suas possíveis causas.
A microcefalia é uma malformação neurológica na qual o cérebro do bebê não se desenvolve da maneira correta durante a gestação e, por isso, seja menor do que o esperado para recém-nascidos do mesmo peso.
A partir de gráficos de crescimento padronizados, a medida (circunferência) da cabeça é medida e comparada.
Portanto, crianças com microcefalia vão ter a medida da cabeça significativamente abaixo da média.
Essa condição neurológica aparece quando há um crescimento anormal do cérebro.
Existem diversas causas que tem relação com essa doença, por exemplo (*):
Em primeiro lugar, é importante entender que a microcefalia pode ter vários “estágios”.
Ou seja, podem haver casos mais leves e outros mais graves.
Dessa forma, as complicações vão depender diretamente do nível da doença.
De modo geral, algumas complicações que podem aparecer são:
De modo geral, por ter inúmeras causas, não existe uma única maneira de evitar essa condição.
No entanto, durante a gravidez, alguns cuidados são importantes para garantir uma gestação saudável e assim, diminuir as chances de microcefalia.
Por exemplo, como sabemos, a infecção pelo Zika vírus pode ser uma das causas dessa malformação no cérebro do bebê.
Por isso, é importante durante a gestação que a mãe faça uso de repelente que afastem o mosquito (Aedes aegypti e Aedes albopictus) (*) que transmite esse e outros vírus.
Infelizmente, essa malformação no cérebro não tem cura.
Ou seja, as lesões cerebrais não podem ser revertidas.
Por isso, o tratamento tem foco em diminuir as dificuldades que a criança com essa condição pode ter e, assim, melhorar sua qualidade de vida.
Para isso, podem ser necessários diversos profissionais de saúde atuando em áreas diferentes.
Por exemplo: fonoaudiólogos para melhorar a fala e fisioterapeutas para ajudar no desenvolvimento motor.
Além disso, existem escolas especializadas e instituições que tem como objetivo acompanhar e ajudar pessoas que tenham essa condição.
Se o seu filho ou alguém próximo a você tem microcefalia, o melhor é encontrar uma equipe de profissionais em que você confie.