Vitalismo

Quimioterapia: Conheça Esse Tratamento Comum para Câncer

quimioterapia

A quimioterapia é o tratamento principal para os diversos tipos de cânceres.

Mas ela também serve de recurso terapêutico para tratar outras doenças.

Saiba que ela é feita através de medicamentos que matam ou retardam o crescimento de células anormais que se multiplicam rapidamente.

Mas, muitas vezes, seus efeitos não são perfeitamente seletivos apenas para essas células defeituosas.

Por isso, também podem afetar células saudáveis do corpo, o que pode causar certos efeitos colaterais.

Você sabia?

Nesse artigo, você irá aprender o que é e quais os tipos de quimioterapia.

Também irá conhecer os possíveis efeitos colaterais deste tipo de tratamento.

Quais são os efeitos da quimioterapia?

Embora os diferentes tipos de quimioterapia possam provocar diferentes efeitos colaterais, alguns efeitos aparecem de forma comum em boa parte dos casos. Eles incluem:

Vale ressaltar que a maioria desses efeitos adversos são temporários.

Isso porque eles podem desaparecer com o fim do tratamento.

Entretanto, alguns efeitos tardios podem surgir a longo prazo.

Ou seja, podem aparecer meses ou até anos após o tratamento já ter se encerrado.

Por fim, eles ainda podem variar a depender do tipo de quimioterápico usado.

Em geral, alguns órgãos podem ficar comprometidos durante o tratamento.

Podendo incluir:

O que é a quimioterapia e por que esses efeitos podem aparecer?

Em primeiro lugar, saiba que as células que formam um câncer se multiplicam de forma rápida, anormal e descontrolada.

Como resultado, há a formação de um tumor (um acúmulo dessas células).

Assim sendo, a quimioterapia é uma terapia que usa substâncias químicas que agem sobre essas células de crescimento rápido.

Contudo, existem células saudáveis no corpo que também se multiplicam rapidamente (ainda que não na mesma proporção).

Como as células do sangue, dos intestinos, do estômago, da boca e da pele, por exemplo.

Dessa forma, esse tratamento também pode afetar essas células normais.

Por isso, pode haver o comprometimento de suas funções, podendo até resultar em suas mortes.

Logo, isso resulta no surgimento de efeitos colaterais.

Como essa terapia começou no início do século XX (2), frequentemente aparecem estudos que procuram torná-la cada vez mais seletiva, restringindo sua ação apenas contra células cancerosas (3,4).

Com isso, este tratamento pode se tornar mais refinado e, consequentemente, esses efeitos adversos diminuídos.

Para que serve?

A finalidade e o tipo da quimioterapia pode variar a depender do tipo do câncer.

Isso porque o termo “câncer” não se limita a uma única doença, pois se refere a um conjunto de doenças.

Mas de modo geral, sua finalidade é:

De qualquer maneira, para evitar o reaparecimento de um câncer e também para que haja um tratamento ideal, é importante ter estímulos para que o próprio corpo consiga manter sob controle as células tumorais ocultas.

Isso se dá por meio da contribuição do sistema imune, por meio da ação de células antitumorais (5).

Além disso, saiba que essa articulação estratégica também pode ser útil no tratamento de outras doenças, como:

Tipos de quimioterapia

Independentemente do tipo e da finalidade, em geral, esta terapia é administrada em ciclos com alguns intervalos para que o corpo consiga se recuperar.

Por isso, o tratamento pode durar dias, semanas, meses ou até anos.

Entretanto, alguns dos seus tipos exigem que se realizem em hospitais.

Já outros podem ser administradas no próprio consultório médico ou até mesmo em casa.

Tudo isso é definido e acompanhado por um médico oncologista (especialista no tratamento do câncer).

Por fim, a forma de administrar essas drogas pode variar a depender do que se recomenda para o caso.

As possíveis formas de administração incluem:

Em princípio, você pode se tratar com apenas um medicamento, ou seja, fazendo uma monoterapia.

Ou então, também pode ser preciso se tratar com diferentes drogas em conjunto, fazendo uma terapia combinada.

Mas vale lembrar que todas as orientações e a definição da quimioterapia recomendada para o seu problema serão determinadas pelo médico que o acompanha.