A rosácea é uma doença cutânea (de pele) que costuma se desenvolver em fases.
Ela é causada por inflamação da pele do rosto, cujos sinais variam, por exemplo, desde bochechas coradas até graves deformidades do nariz.
Além disso, a rosácea é mais comum em:
E como ela é mais comum em pessoas que têm casos na família, provavelmente tem um fator genético entre as causas.
Embora a rosácea não tenha uma causa conhecida, alguns fatores podem causar “surtos” (episódios de piora dos sintomas), como:
Os surtos podem durar tanto semanas como meses e depois regredir.
No entanto, com o tempo, os sintomas podem ficar mais intensos e duradouros.
Os sintomas (2,3) variam de acordo com as fases da doença, que são quatro.
Cada fase, no entanto, costuma apresentar também os sintomas da fase anterior.
Neste caso, o rubor pode ser confundido com um sinal de boa saúde e atrasar a procura por um médico.
Nesta fase, aparecem pequenas espinhas na região, podendo conter pus.
Por isso, a rosácea também é chamada de “acne de adultos” e pode ser confundida com acne comum.
Por fim, a pele do nariz engrossa e fica com aspecto bulboso (em “calombos”).
Essa deformidade, então, tem o nome de rinofima.
É importante saber que alguns pacientes começam os sintomas já na fase 3.
A maioria, no entanto, desenvolve cada fase gradualmente desde a primeira.
O tratamento, por sua vez, costuma fazer os sintomas retornarem à fase 1.
Por último, é importante dizer que o desenvolvimento da fase 4 da doença pode ser evitado com o tratamento.
Além dos sintomas acima, algumas pessoas desenvolvem, antes ou ao mesmo tempo, a rosácea ocular.
Essa forma inclui os seguintes sintomas nos olhos:
Na forma ocular, várias partes do olho ficam inflamadas, como pálpebras, conjuntiva e córnea (parte mais anterior do olho).
Isso causa, por exemplo, blefarite, conjuntivite e queratite, respectivamente.
Esta é uma doença que não tem cura.
Por isso, o tratamento para rosácea se baseia no controle dos sintomas que mais incomodam.
Sendo assim, evitar os fatores que causam a piora dos sintomas é o mais importante (4).
Mas, como nem sempre isso é o suficiente, existem alternativas: