Sapinho na Boca: Saiba o Que é e Quando Buscar Tratamento

O sapinho na boca é o nome popular mais conhecido para a doença chamada candidíase oral.

Provavelmente você já ouviu falar sobre ela alguma vez.

Não é verdade?

Entretanto, algumas pessoas têm maior chance de ter sapinho na boca.

E por que isso acontece?

Nesse artigo você irá entender o que causa essa doença.

Além disso, você irá saber como são os seus sintomas quando ela aparece.

Por que dá sapinho?

O sapinho na boca acontece porque há o acúmulo de um tipo de fungo nessas regiões. Mas, eles costumam causar a doença quando a sua imunidade não está boa. Esses fungos vivem diariamente em nossos corpos e são conhecidos por serem do tipo Candida. Já a espécie mais comum do fungo se chama Candida albicans (1).

Mas, se ele habita nosso corpo, por que isso acontece?

Isso acontece porque esses fungos na boca se aproveitam de alguma situação para se acumular.

Dessa forma, a candidíase oral pode aparecer em diferentes pessoas de uma população.

Mas, existem alguns fatores de risco que tornam essa doença mais comum em algumas pessoas.

Os mais comuns são:

  • Uso de dentaduras (2)
  • Xerostomia (boca seca)
  • Uso recente de antibióticos
  • Uso prolongado de anti-inflamatórios corticoides
  • Diabetes
  • HIV/AIDS (3)
  • Fumantes
  • Quimioterapia e Radioterapia

Muitos desses fatores interferem no sistema de defesa do corpo, o que facilita o acúmulo desses fungos.

Por isso, quem tem algum desses fatores de risco deve ter atenção especial.

Quais os sintomas da candidíase oral?

Em geral, os sintomas da candidíase oral costumam aparecer como manchas brancas.

Essas placas podem ter uma aparência pastosa.

Contudo, no início da doença elas podem passar despercebidas.

Nessa fase é muito frequente elas serem assintomáticas.

Por essa razão, também é importante prestar atenção na aparência da sua boca.

Outra observação importante é que essas placas quando removidas podem causar dor e sangramento.

Além disso, a sensação de boca seca é muito comum em algumas pessoas.

Também, quem faz uso de dentaduras pode ter rachaduras e vermelhidão no canto da boca.

Mas e se eu demorar para buscar tratamento?

Quando o sapinho não é tratado pode evoluir e atingir outras regiões.

Nesses casos, a doença pode afetar o céu da boca, a gengiva, garganta e até as amígdalas.

Em casos mais graves pode haver até dificuldade para engolir.

Portanto, ao identificar algum desses sintomas procure um dentista para avaliar o seu caso.

O diagnóstico dessa doença costuma ser simples.

No entanto, somente o profissional de saúde irá identificar e saber a melhor forma para tratar.

Como tratar sapinho na boca?

O tratamento (4) dessa doença deve ser avaliado e orientado por um dentista ou médico.

Além disso, é importante ter hábitos que ajudam na prevenção, como ter uma boa higiene oral e enxaguar a boca após uso de medicamentos inalatórios.

Dito isso, é importante lembrar que a presença do sapinho pode indicar que há algum problema com sua imunidade.

Por isso, é importante consultar o médico, principalmente em casos mais avançados.

Para infecções leves e moderadas na boca, pode se utilizar medicamentos contra os fungos aplicando diretamente no local.

No geral, esse tratamento para sapinho na boca dura por cerca de 7 a 14 dias.

No entanto, para casos quadros mais graves (5) pode ser preciso tomar comprimidos antifúngicos.

Ou até mesmo pode ser preciso tomar um medicamento antifúngico direto nas veias.

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(Autor)

Natural de Alfenas, Minas Gerais, Mateus Beker é discente de graduação no curso de bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Atualmente, é bolsista do MEC pelo Programa de Educação Tutorial (PET) - Odontologia, instituído na Universidade Federal de Alfenas.Possui atividades de pesquisa relacionadas a ação anti-inflamatória de extratos e compostos bioativos de produtos naturais, assim como sobre a associação de determinadas variáveis no surgimento de lesões de origem endodôntica. Além disso, desenvolve trabalhos nas áreas de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e Estomatologia.Outras áreas de seu interesse incluem Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodontia.Ele foi admitido na equipe do Vitalismo no ano de 2021. Como escritor especializado para os assuntos que abrangem a área Odontológica e outras temáticas relacionadas à saúde, procura apresentar informações de forma objetiva e compreensível, além de demonstrar a importância da procura por orientação adequada.

William Fan (Revisor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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