A síndrome de Marfan é um distúrbio hereditário que afeta o tecido conjuntivo.
Ou seja, atinge as fibras que sustentam e ancoram os órgãos e outras estruturas do corpo.
No entanto, a síndrome de Marfan costuma afetar mais o coração, olhos, vasos sanguíneos e esqueleto.
Nesse artigo vamos falar mais sobre essa doença e explicar como ela se desenvolve.
Além disso, você vai ver quais são os principais sinais e sintomas.
Por fim, vamos detalhar algumas das complicações dessa condição.
A síndrome de Marfan é causada por um defeito em um gene que permite que o corpo produza proteína que ajuda a dar elasticidade e força ao tecido conjuntivo. Ou seja, esse defeito faz com que o tecido conjuntivo seja mais fraco que o normal.
Por ser uma anomalia genética, cada filho de um pai com a doença tem 50% de chance de herdar o gene defeituoso.
De modo mais raro, em alguns casos o gene não vem de nenhum dos pais.
Ou seja, a nova mutação se desenvolve espontaneamente.
De modo geral, os sinais e sintomas dessa síndrome podem variar muito.
Isso porque o distúrbio pode afetar muitas partes diferentes do corpo.
Algumas características que podem aparecer são, por exemplo:
Como esse distúrbio pode afetar qualquer parte do corpo, as complicações tem amplas variações.
Por isso, vamos falar de cada tipo de complicação em cada órgão separadamente.
As complicações mais graves dessa doença são as que envolvem o coração e os vasos sanguíneos.
Isso porque o tecido conjuntivo enfraquecido pode enfraquecer a aorta (grande artéria que fornece sangue ao corpo)
Algumas dessas complicações são:
Algumas complicações que a síndrome de Marfan pode trazer aos olhos são, por exemplo:
Por fim, essa síndrome pode aumentar o risco de curvaturas anormais na coluna e em outros ossos.
Um exemplo disso é a escoliose.
Além disso, a doença pode interferir no desenvolvimento normal das costelas, fazendo com que o osso chamado esterno se projete ou pareça afundado no peito.
Dores no pé e na lombar também são consequências dessa doença.