Tireoide de Hashimoto: Doença Autoimune que afeta a Tireoide

A tireoide de Hashimoto é uma doença autoimune que afeta a glândula tireoide.

Ou seja, o próprio sistema imunológico do nosso corpo ataca essa glândula.

Mas afinal, o que causa a tireoide de Hashimoto?

Nesse artigo você vai ler sobre os sintomas e as causas dessa doença.

Além disso, vamos falar sobre algumas complicações que essa condição pode acarretar na saúde.

O que a tireoide de Hashimoto pode causar?

  • Fadiga e lentidão
  • Aumento da sensibilidade ao frio
  • Aumento da sonolência
  • Pele seca
  • Prisão de ventre
  • Fraqueza muscular
  • Dores musculares, sensibilidade e rigidez
  • Dor nas articulações
  • Sangramento menstrual irregular ou excessivo
  • Depressão
  • Problemas de memória ou concentração
  • Inchaço da tireoide
  • Inchaço no rosto
  • Unhas quebradiças
  • Queda de cabelo

Tais sintomas podem aparecer pois o sistema imune do corpo atacam a glândula tireoide.

A tireoide é um órgão do sistema endócrino do corpo humano, ou seja, produz hormônios.

Ela está localizada no pescoço e tem o formato semelhante a de uma borboleta.

Nessa doença, as células do sistema imunológico atacam e matam as células que produzem hormônios na tireoide.

Dessa forma, a longo prazo, essa doença resulta em uma queda na produção de hormônios (hipotireoidismo).

Por isso, os sintomas que aparecem tem relação direta com as funções que os hormônios da tireoide desempenhavam no corpo.

Quais são as causas da tireoide de Hashimoto?

Essa doença é autoimune, ou seja, o próprio corpo que ataca as células da tireoide.

Isso porque o sistema imunológico acredita que a tireoide é um corpo estranho como uma bactéria ou vírus.

No entanto, a causa que faz com o que o sistema imune ataque as células da tireoide ainda não está claro.

Por isso, sabemos apenas que o início da doença pode estar relacionado a:

  • Fatores genéticos
  • Gatilhos ambientais como infecção, estresse ou exposição à radiação
  • Interação entre fatores genéticos e ambientais

Por fim, existem fatores de risco que podem ter relação com aumento da chance do desenvolvimento dessa doença.

Alguns desses fatores são, por exemplo:

  • Sexo: isso porque mulheres tem mais propensão a contrair essa doença
  • Idade: essa condição pode acontecer em qualquer idade, porém é mais comum que apareça durante a meia-idade
  • Ter outras doenças autoimunes: doenças como artrite reumatoide, diabetes tipo 1 ou lúpus pode aumentar o risco de desenvolver essa doença
  • Genética familiar: isso porque você tem mais riscos de ter a doença de Hashimoto se alguém na sua familiar tiver distúrbios da tireoide ou doenças autoimunes.
  • Gravidez: durante a gestação, ocorrem alterações nas funções imunológicas que podem ser um fator que leve a doença de Hashimoto na gravidez
  • Ingestão excessiva de iodo: o iodo em excesso na dieta pode funcionar como gatilho para pessoas que já tem predisposição genética para desenvolver essa condição
  • Exposição à radiação

Quais são as complicações que essa doença pode trazer?

Antes de mais nada, é preciso relembrar que os hormônios da tireoide são importantes para o funcionamento de muitos sistemas do corpo.

Portanto, quando a tireoide de Hashimoto não é tratada, podem surgir complicações pelo desregulamento dos níveis hormonais do corpo.

Algumas dessas complicações são, por exemplo:

  • Problemas cardíacos
  • Problemas de saúde mental como a depressão
  • Disfunção sexual e reprodutiva
  • Dificuldade para engravidar
  • Bócio (aumento da tireoide)
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Graduanda em enfermagem pela Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB - UNESP). Entrei na faculdade movida pela paixão e vocação de cuidar e ajudar as pessoas.Aqui no Vitalismo, tive oportunidade de alcançar e ajudar muitas pessoas além de meus pacientes.Desde o início da faculdade, minha área de interesse e vocação é a saúde da mulher (ginecologia e obstetrícia). Por isso, sempre estive envolvida em projetos de iniciação científica e de extensão que abordassem essa temática.Já fui presidente da liga de ginecologia da UNESP, organizei eventos e simpósios sobre o tema.Atualmente sou coordenadora do projeto Papo de Parto, em parceria com a UNESP e PROEX. Além disso, se você estiver em algum evento de ginecologia e obstetrícia, pode me procurar pois estarei lá!

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