Toxina Botulínica: É o Botox? Quais as Suas Indicações

A procura por tratamentos com toxina botulínica tem crescido muito entre as pessoas.

Popularmente se conhece essa substância como “botox”.

Você em algum momento já deve ter ouvido falar dessa famosa toxina.

No entanto, é importante conhecer melhor a toxina botulínica (1) antes de fazer algum tratamento com ela.

Não é mesmo?

Nesse artigo você verá o que é essa toxina.

Além disso, você irá entender o que acontece quando se faz o uso dela.

Qual o efeito da toxina botulínica?

A toxina botulínica causa efeito de relaxamento muscular quando entra em contato com esse tecido. Isso acontece porque essa substância paralisa nossa musculatura. Além disso, é importante dizer que a sua produção é feita por uma bactéria chamada Clostridium Botulinum (2).

Será que essa toxina pode causar algum problema ?

Na teoria, as toxinas causam danos à saúde quando entramos em contato com ela.

Por isso, se há o consumo de grandes quantidades por uma pessoa, podem ocorrer sérios problemas (3).

Nesses casos, uma grave paralisia generalizada pode acontecer.

Essa paralisia se chama botulismo (4, 5).

Porém, ela acontece com mais frequência quando uma pessoa consome algum alimento contaminado.

Em alguns casos, essa contaminação pode até levar à morte.

Entretanto, quando se aplica quantidades pequenas há um relaxamento do músculo.

Por isso, os tratamentos com botox no rosto têm sido muito procurados pelas pessoas.

Indicações da toxina botulínica

O botox possui diversas indicações para uso (6, 7, 8, 9, 10, 11).

No entanto, muitas pessoas a usam com objetivos estéticos.

Mas como isso é possível?

A toxina botulínica enfraquece ou paralisa os músculos que sofrem com sua ação.

Isso permite controlar de certa forma a ação de uma variedade de músculos.

Dessa forma, usa-se essa toxina para diminuir as linhas de expressão.

Também é comum utilizar o botox para rugas muito profundas.

Há alguns locais que são mais comuns para se reduzir essas linhas.

Por exemplo:

  • Na testa
  • Entre as sobrancelhas
  • Nos cantos dos olhos (“Pés de galinha”)

Além disso, muitas pessoas têm feito tratamentos de botox preventivo.

Afinal, o que seria isso?

O relaxamento muscular causado por ela pode ser usado para prevenir que essas linhas apareçam.

No fim das contas, essas linhas só aparecem porque o músculo se contrai.

Isso é natural do ser humano e faz parte da nossa expressão no dia a dia.

Outra indicação interessante é seu uso para diminuir a transpiração excessiva.

Por conta dessa diversidade de indicações, é importante usá-la apenas quando indicada por um profissional.

Ainda nesse sentido, é importante saber que o seu uso só deve ser feito por um profissional habilitado.

Por fim, lembre-se que é contraindicado o uso durante a gravidez ou no período de amamentação.

Efeitos colaterais

A aplicação de toxina botulínica pode causar alguns efeitos colaterais (12).

Geralmente eles acontecem nos primeiros dias depois em que ela foi aplicada pelo profissional.

E uma variedade de efeitos pode ser observada.

Sendo assim, pode haver dor e inchaço na região em que foi feita a injeção.

Esse local também pode ficar um pouco sensível ou ter alguma infecção.

Com menos frequência, pode haver fraqueza dos músculos próximos onde o tratamento foi feito.

Quando os efeitos indesejados aparecem, costumam ter uma duração curta e desaparecer depois de um tempo.

Normalmente, esses efeitos têm relação maior com o local onde foi injetado.

Mas o que fazer se apresentar algum desses efeitos?

Entre em contato com o seu profissional que aplicou a toxina botulínica.

Desse modo, você poderá receber orientação adequada do que fazer.

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(Autor)

Natural de Alfenas, Minas Gerais, Mateus Beker é discente de graduação no curso de bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Atualmente, é bolsista do MEC pelo Programa de Educação Tutorial (PET) - Odontologia, instituído na Universidade Federal de Alfenas.Possui atividades de pesquisa relacionadas a ação anti-inflamatória de extratos e compostos bioativos de produtos naturais, assim como sobre a associação de determinadas variáveis no surgimento de lesões de origem endodôntica. Além disso, desenvolve trabalhos nas áreas de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e Estomatologia.Outras áreas de seu interesse incluem Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodontia.Ele foi admitido na equipe do Vitalismo no ano de 2021. Como escritor especializado para os assuntos que abrangem a área Odontológica e outras temáticas relacionadas à saúde, procura apresentar informações de forma objetiva e compreensível, além de demonstrar a importância da procura por orientação adequada.

William Fan (Revisor)

William Fan é médico graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Fez estágios clínicos em Oncologia Clínica e Medicina de Emergências na Prince of Wales Hospital, afiliada da University of New South Wales, Sydney, Australia (UNSW) e que faz parte do prestigiado Group of Eight, grupo que reúne as 8 instituições líderes de excelência em ensino e pesquisa da Austrália. Além disso, colaborou no desenvolvimento de um projeto científico da Centre for Vascular Research, na UNSW. Tem também publicações científicas em periódicos (revistas) internacionais de impacto na comunidade científica em áreas de pesquisa experimental e pesquisa clínica, abrangendo as áreas de biologia do câncer, doenças cardiovasculares, além de ser co-autor de uma revisão sistemática e meta-análise. Foi certificado pelo programa Sharpen Your Communication Skills da Stanford Graduate School of Business. Atualmente é revisor científico do Vitalismo. Seus interesses incluem entender como aplicar o conhecimento de pesquisas científicas no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde das pessoas. Nos momentos livres, gosta de estudar idiomas (atualmente fala Inglês, Chinês Mandarim e Alemão), fazer leituras, acompanhar debates inteligentes, jogar basquete e experimentar diferentes culinárias.

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