A pancreatite autoimune é um tipo de inflamação do pâncreas causada pelo próprio sistema imune.
Ou seja, o próprio organismo entende o tecido saudável do pâncreas como um invasor.
Além disso, existem três tipos de pancreatite autoimune.
Nesse artigo, vamos falar mais sobre essa condição e os seus tipos.
Além disso, você vai ler sobre os sinais e sintomas mais comuns e as complicações que esse tipo de pancreatite pode causar.
Por fim, é importante saber que a pancreatite autoimune pode ser difícil de diagnosticar.
Isso porque algumas vezes pode não causar nenhum sintoma.
Além disso, os sintomas desse tipo de pancreatite são semelhantes aos de câncer de pâncreas.
O sinal mais comum desse tipo de inflamação no pâncreas é a icterícia (peles e olhos com coloração amarelada), presente em 80% dos casos.
Por fim, a causa exata da pancreatite autoimune permanece desconhecida.
No entanto, credita-se que seja causada pelo ataque do sistema imunológico ao tecido saudável do corpo.
Esse tipo de inflamação do pâncreas pode trazer uma variedade de complicações, por exemplo:
O diagnóstico dessa inflamação pancreática pode ser difícil por seus sintomas se confundirem com os do câncer de pâncreas.
No entanto, o diagnóstico é muito importante para diferenciar as duas doenças e, em geral, se dá depois de diversos exames e testes laboratoriais e clínicos.
De modo geral, o tratamento para esse tipo de inflamação do pâncreas requer diversos medicamentos.
Os principais remédios envolvidos nesse tratamento são os esteroides.
Isso porque essas medicações são anti-inflamatórias e podem conseguir aliviar a maior parte dos sintomas graves.
Além dos esteroides, outros medicamentos indicados são os imunossupressores ou imunomoduladores.
Esses remédios, por sua vez, vão atuar ajudando a reduzir os efeitos colaterais que podem surgir do uso prolongado dos esteroides.
Por fim, é necessário que seja feito monitoramento do envolvimento de outros órgãos
Isso porque, a pancreatite autoimune do tipo 1 geralmente pode acometer demais órgãos do corpo.
Dessa forma, linfonodos, glândulas, ductos biliares, fígado e rins devem ser monitorados.